PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Recolher obrigatório e fronteiras encerradas no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Os militares que perpetraram um golpe de Estado quinta-feira, no Burkina Faso, anunciaram a instauração dum recolher obrigatório e o encerramento das fronteiras até nova ordem.
O recolher obrigatório vai das 19:00 às 06:00 horas locais até nova ordem, enquanto as fronteiras terrestres e aéreas estão encerradas, numa altura em que informações apontam para a tomada do poder pelo general Gilbert Diendéré, um homem influente do Regimento de Segurança Presidencial (RSP).
O ex-chefe de fila da oposição e um dos candidatos às presidenciais de 11 de outubro próximo, Zéphirin Diabré, condenou o golpe de Estado perpetrado quinta-feira por soldados antiga Guarda Presidencial de Blaise Compaoré, que tomaram como reféns desde quarta-feira o Presidente da transição e os membros do Governo.
"A União para o Progresso e Mudança (UPC) condenou primeiro o sequestro das instituições pelo Regimento de Segurança Presidencial e exigiu a sua libertação. Recentemente, soube-se que os militares tomaram pela força o poder", denunciou Diabré.
Ele apela aos soldados, aos simpatizantes do seu partido e a todo o povo burkinabe para ficar mobilizados e organizar-se para defender a democracia e o Estado de Direito.
A UPC exige o regresso sem demora da ordem constitucional e da legalidade republicana.
-0- PANA NDT/TBM/MAR/IZ 17set2015
O recolher obrigatório vai das 19:00 às 06:00 horas locais até nova ordem, enquanto as fronteiras terrestres e aéreas estão encerradas, numa altura em que informações apontam para a tomada do poder pelo general Gilbert Diendéré, um homem influente do Regimento de Segurança Presidencial (RSP).
O ex-chefe de fila da oposição e um dos candidatos às presidenciais de 11 de outubro próximo, Zéphirin Diabré, condenou o golpe de Estado perpetrado quinta-feira por soldados antiga Guarda Presidencial de Blaise Compaoré, que tomaram como reféns desde quarta-feira o Presidente da transição e os membros do Governo.
"A União para o Progresso e Mudança (UPC) condenou primeiro o sequestro das instituições pelo Regimento de Segurança Presidencial e exigiu a sua libertação. Recentemente, soube-se que os militares tomaram pela força o poder", denunciou Diabré.
Ele apela aos soldados, aos simpatizantes do seu partido e a todo o povo burkinabe para ficar mobilizados e organizar-se para defender a democracia e o Estado de Direito.
A UPC exige o regresso sem demora da ordem constitucional e da legalidade republicana.
-0- PANA NDT/TBM/MAR/IZ 17set2015
