PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Reclusos antiesclavagistas suspendem greve de fome na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – O líder da Iniciativa de Recordação do Movimento Abolicionista (IRA), Biram Ould Dah Ould Abeid, e dois dos seus companheiros detidos na cadeia de Aleg (250 quilómetros a sudeste de Nouakchott) decidiram quinta-feira suspender a sua greve de fome, soube a PANA, de fontes próximas do movimento antiesclavagista mauritano.
Esta greve de fome foi iniciada segunda-feira última para protestar contra « más condições de detenção dos militantes dos direitos humanos ».
Esta decisão foi tomada após várias horas de discussões que envolveram os reclusos, membros do Gabinete da Ordem Nacional dos Advogados (ONA) e o procurador da República junto do Tribunal de Aleg.
Assim, as condições gerais de detenção dos militantes antiesclavagistas «serão melhoradas (autorização das visitas de parentes, amigos e simpatizantes fora da presença dos guardas, a abertura dum espaço reservado à prática dos desportos, a possibilidade de dispor de postos rádio e televisores…) ».
Biram Ould Dah Ould Abeid, que ocupou a segunda posição nas eleições presidenciais de 21 de junho de 2014 na Mauritânia, vencedor do Prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2013, e os seus companheiros foram condenados, a 15 de janeiro último, a dois anos de prisão efetiva pelo Tribunal de Rosso (200 quilómetros a sul de Nouakchott).
Eles tinham sido detidos a 11 de novembro de 2014 durante uma caravana contra a monopolização das terras e a escravatura fundiária.
-0- PANA SAS/TBM/SOC/FK/IZ 27fev2015
Esta greve de fome foi iniciada segunda-feira última para protestar contra « más condições de detenção dos militantes dos direitos humanos ».
Esta decisão foi tomada após várias horas de discussões que envolveram os reclusos, membros do Gabinete da Ordem Nacional dos Advogados (ONA) e o procurador da República junto do Tribunal de Aleg.
Assim, as condições gerais de detenção dos militantes antiesclavagistas «serão melhoradas (autorização das visitas de parentes, amigos e simpatizantes fora da presença dos guardas, a abertura dum espaço reservado à prática dos desportos, a possibilidade de dispor de postos rádio e televisores…) ».
Biram Ould Dah Ould Abeid, que ocupou a segunda posição nas eleições presidenciais de 21 de junho de 2014 na Mauritânia, vencedor do Prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2013, e os seus companheiros foram condenados, a 15 de janeiro último, a dois anos de prisão efetiva pelo Tribunal de Rosso (200 quilómetros a sul de Nouakchott).
Eles tinham sido detidos a 11 de novembro de 2014 durante uma caravana contra a monopolização das terras e a escravatura fundiária.
-0- PANA SAS/TBM/SOC/FK/IZ 27fev2015