PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rebeldes nigerianos ameaçam retomar ataques
Lagos- Nigéria (PANA) -- O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND) prometeu retomar os seus ataques contra infraestruturas petrolíferas na próxima semana, contrariando assim os optimismos de círculos do poder quanto ao êxito da recém terminada campanha de amnistia presidencial de 60 dias.
"O MEND vai retomar os ataques contra o sector petroleiro após a expiração do nosso cessar-fogo", anunciou o Movimento separatista num e-mail enviado quinta-feira à PANA.
Na mensagem, o MEND considera esta próxima fase da sua luta como "a mais decisiva" porque pretende pôr termo, duma vez para sempre, a "50 anos de escravatura do povo do Delta do Níger imposta pelo Governo nigeriano, por alguns indivíduos e pelas companhias petrolíferas ocidentais".
"Durante esta próxima fase, vamos incendiar todas as instalações atacadas e já não nos limitaremos à destruição dos oleodutos", declarou o grupo cujos ataques contra as instalações petrolíferas desde 2006 reduziram a produção petroleira da Nigéria em cerca de um milhão de barris por dia.
O cessar-fogo unilateral de 60 dias decretado pelo MEND, e expirado a 15 de Setembro último, foi prolongado por um mês, o que significa que vai expirar a 15 de Outubro corrente.
O Governo Federal vinha a mostrar uma certa satisfação desde 4 de Outubro, pela constatação de que a campanha de amnistia culminou na deposição de vários milhares de armas por centenas de rebeldes.
Sem dispor de números exactos, o Governo estima que mais de 10 mil rebeldes, incluindo os principais comandantes do MEND e outros altos responsáveis do movimento, aceitaram a amnistia decretada pelo Presidente Umaru Yar'Adua no quadro dos esforços para pôr termo à crise persistente no Delta do Níger.
Segundo ainda o Governo, esta situação já permitiu melhorar a produção petrolífera da Nigéria que passou de um milhão e 200 mil barris por dia para cerca de um milhão e 700 mil barris diários.
Ainda não se sabe quantas armas foram recuperadas no quadro desta operação, mas o Governo estimou em 250 mil o número de armas que circulam na província petrolífera do sudeste da Nigéria.
Para reforçar mais ainda as suas ameaças, o MEND declarou que não enviará nenhum representante seu para a reunião de 9 de Outubro corrente entre as "partes interessadas" e o Governo Federal, na capital Abuja, para discutir sobre a próxima fase do programa de amnistia, incluindo a reabilitação e a reinserção.
"O Governo, de maneira injuriosa para o povo do Delta do Níger, escolheu dialogar com uma categoria de indivíduos que ele pode facilmente manipular.
Este Governo aproveita estas negociações para liquidar as terras das populações do Delta sem as consultar", indica o MEND.
Na mesma mensagem, o Movimento adverte que todos os que estão interessados pela compra destas terras que eles não continuarão impunes.
"Vamos batermo-nos pelas nossas terras até à última gota de sangue seja qual for o número de indivíduos que o Governo da Nigéria e as companhias petrolíferas poderão corromper", insistiu.
"O MEND vai retomar os ataques contra o sector petroleiro após a expiração do nosso cessar-fogo", anunciou o Movimento separatista num e-mail enviado quinta-feira à PANA.
Na mensagem, o MEND considera esta próxima fase da sua luta como "a mais decisiva" porque pretende pôr termo, duma vez para sempre, a "50 anos de escravatura do povo do Delta do Níger imposta pelo Governo nigeriano, por alguns indivíduos e pelas companhias petrolíferas ocidentais".
"Durante esta próxima fase, vamos incendiar todas as instalações atacadas e já não nos limitaremos à destruição dos oleodutos", declarou o grupo cujos ataques contra as instalações petrolíferas desde 2006 reduziram a produção petroleira da Nigéria em cerca de um milhão de barris por dia.
O cessar-fogo unilateral de 60 dias decretado pelo MEND, e expirado a 15 de Setembro último, foi prolongado por um mês, o que significa que vai expirar a 15 de Outubro corrente.
O Governo Federal vinha a mostrar uma certa satisfação desde 4 de Outubro, pela constatação de que a campanha de amnistia culminou na deposição de vários milhares de armas por centenas de rebeldes.
Sem dispor de números exactos, o Governo estima que mais de 10 mil rebeldes, incluindo os principais comandantes do MEND e outros altos responsáveis do movimento, aceitaram a amnistia decretada pelo Presidente Umaru Yar'Adua no quadro dos esforços para pôr termo à crise persistente no Delta do Níger.
Segundo ainda o Governo, esta situação já permitiu melhorar a produção petrolífera da Nigéria que passou de um milhão e 200 mil barris por dia para cerca de um milhão e 700 mil barris diários.
Ainda não se sabe quantas armas foram recuperadas no quadro desta operação, mas o Governo estimou em 250 mil o número de armas que circulam na província petrolífera do sudeste da Nigéria.
Para reforçar mais ainda as suas ameaças, o MEND declarou que não enviará nenhum representante seu para a reunião de 9 de Outubro corrente entre as "partes interessadas" e o Governo Federal, na capital Abuja, para discutir sobre a próxima fase do programa de amnistia, incluindo a reabilitação e a reinserção.
"O Governo, de maneira injuriosa para o povo do Delta do Níger, escolheu dialogar com uma categoria de indivíduos que ele pode facilmente manipular.
Este Governo aproveita estas negociações para liquidar as terras das populações do Delta sem as consultar", indica o MEND.
Na mesma mensagem, o Movimento adverte que todos os que estão interessados pela compra destas terras que eles não continuarão impunes.
"Vamos batermo-nos pelas nossas terras até à última gota de sangue seja qual for o número de indivíduos que o Governo da Nigéria e as companhias petrolíferas poderão corromper", insistiu.