PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rebeldes etíopes acusam Exército de ter abatido 100 civis
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A Frente Nacional de Libertação de Ogaden (ONLF, movimento rebelde armado) acusou o Exército etíope de ter matado 100 civis dos quais um trabalhador humanitário das Nações Unidas em missão de controlo, na província-Estado de Somali, na Etiópia.
Num comunicado divulgado pelo seu site Internet, a ONLF, à frente duma rebelião há várias décadas, afirma que os seus próprios « serviços secretos » confirmaram que o Exército etíope foi responsável por crimes e raptos.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) confirmou a morte de um dos seus membros num ataque, o segundo do género a visar os seus trabalhadores no intervalo de algumas semanas.
Assaltantes desconhecidos mataram o motorista do PAM, Farhan Hamsa, quando ele se encontrava em missão de controlo com três outros empregados das Naçõs Unidas.
Um foi ferido e dois outros continuam dados como desaparecidos.
A ONLF pretende responsabilizar membros da Administração local pela « eliminação » das testemunhas da operação militar em curso.
« Foram lançadas operações contra civis nas zonas de Fafan Valley entre Babili e Dhegahbour em Ogaden », afirma o grupo.
« O Exército matou 100 civis entre 10 e 15 de maio corrente e a operação prossegue », precisa a ONLF que acha que o trabalhador humanitário da ONU foi morto para eliminar qualquer testemunha dos crimes.
As alegações do grupo rebelde não puderam ser verificadas por fontes independentes pois os jornalistas estrangeiros não foram autorizados a visitar a zona na ausência dos responsáveis da Administração.
Mas o Governo negou estas acusações « que visam criar uma atmosfera de crise internacional à escala da que se vive na província ocidental sudanesa de Darfur a fim de justificar uma intervenção estrangeira".
Uma fação do grupo rebelde assinou um acordo de paz com o Governo em 2010, na origem da amnistia e da libertação de prisioneiros de guerra.
Mas uma outra fação dura, que continua ativa, pediu à ONU investigações completas e independentes sobre a morte do seu membro de pessoal e o massacre que a provocou.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/FK/IZ 17maio2011
Num comunicado divulgado pelo seu site Internet, a ONLF, à frente duma rebelião há várias décadas, afirma que os seus próprios « serviços secretos » confirmaram que o Exército etíope foi responsável por crimes e raptos.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) confirmou a morte de um dos seus membros num ataque, o segundo do género a visar os seus trabalhadores no intervalo de algumas semanas.
Assaltantes desconhecidos mataram o motorista do PAM, Farhan Hamsa, quando ele se encontrava em missão de controlo com três outros empregados das Naçõs Unidas.
Um foi ferido e dois outros continuam dados como desaparecidos.
A ONLF pretende responsabilizar membros da Administração local pela « eliminação » das testemunhas da operação militar em curso.
« Foram lançadas operações contra civis nas zonas de Fafan Valley entre Babili e Dhegahbour em Ogaden », afirma o grupo.
« O Exército matou 100 civis entre 10 e 15 de maio corrente e a operação prossegue », precisa a ONLF que acha que o trabalhador humanitário da ONU foi morto para eliminar qualquer testemunha dos crimes.
As alegações do grupo rebelde não puderam ser verificadas por fontes independentes pois os jornalistas estrangeiros não foram autorizados a visitar a zona na ausência dos responsáveis da Administração.
Mas o Governo negou estas acusações « que visam criar uma atmosfera de crise internacional à escala da que se vive na província ocidental sudanesa de Darfur a fim de justificar uma intervenção estrangeira".
Uma fação do grupo rebelde assinou um acordo de paz com o Governo em 2010, na origem da amnistia e da libertação de prisioneiros de guerra.
Mas uma outra fação dura, que continua ativa, pediu à ONU investigações completas e independentes sobre a morte do seu membro de pessoal e o massacre que a provocou.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/FK/IZ 17maio2011