PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rebeldes de Darfur instados a depor armas num contexto de alta de violência
Addis Abeba, Etíopia (PANA) - O painel de fiscalização do cessar-fogo criado pelo Acordo de Paz de Doha lamentou a ausência de progressos significativos no desarmamento dos grupos rebeldes sudaneses partes neste protocolo.
A Comissão Mista criada no quadro deste acordo deplorou, num comunicado divulgado terça-feira, que o Movimento Justiça e Liberdade (MJL), um dos grupos rebeldes que assinou este acordo, tenha recusado o seu desarmamento voluntário, provocando assim um bloqueio.
A Comissão, presidida pela Medianeira interina da Missão da União Africana-ONU (MINUAD), Aichatou Mindaoudou, indicou que uma anterior missão de verificação não pôde avaliar a amplitude do desarmamento deste grupo por falta de acesso a algumas zonas do seu desdobramento.
O responsável da MINUAD fixou 15 de novembro próximo como a data-limite para o desarmamento e a dissolução deste grupo rebelde, e para permitir a alguns destes membros selecionados integrar o Exército nacional, como o prevê o Acordo de Doha.
"Nenhum progresso foi feito na aplicação das disposições relativas ao apoio logístico não militar a conceder aos movimentos, ao controlo das armas, bem como ao desarmamento, à desmobilização e à reinserção dos ex-combatentes nas Forças Armadas e das Forças de Polícia sudanesas", disse a responsável da MINUAD.
Ela mostrou-se igualmente preocupada com o prosseguimento da violência no norte de Darfur.
"Assistimos a um número crescente de incidentes ligados à segurança no norte de Darfur, como confrontos entre membros de diversas comunidades com muitas vítimas civis", ressaltou Mindaoudou, para quem esta "situação alarmante" necessitava de uma aplicação urgente e rápida do Plano de Doha.
A região ocidental sudanesa de Darfur vive uma situação explosiva nestes últimos nove anos com os rebeldes que tomaram as armas contra o Governo Central de Cartum.
O Governo reagiu armando milícias a cavalo, os Djandjawid, para combater os rebeldes.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/IZ 16out2012
A Comissão Mista criada no quadro deste acordo deplorou, num comunicado divulgado terça-feira, que o Movimento Justiça e Liberdade (MJL), um dos grupos rebeldes que assinou este acordo, tenha recusado o seu desarmamento voluntário, provocando assim um bloqueio.
A Comissão, presidida pela Medianeira interina da Missão da União Africana-ONU (MINUAD), Aichatou Mindaoudou, indicou que uma anterior missão de verificação não pôde avaliar a amplitude do desarmamento deste grupo por falta de acesso a algumas zonas do seu desdobramento.
O responsável da MINUAD fixou 15 de novembro próximo como a data-limite para o desarmamento e a dissolução deste grupo rebelde, e para permitir a alguns destes membros selecionados integrar o Exército nacional, como o prevê o Acordo de Doha.
"Nenhum progresso foi feito na aplicação das disposições relativas ao apoio logístico não militar a conceder aos movimentos, ao controlo das armas, bem como ao desarmamento, à desmobilização e à reinserção dos ex-combatentes nas Forças Armadas e das Forças de Polícia sudanesas", disse a responsável da MINUAD.
Ela mostrou-se igualmente preocupada com o prosseguimento da violência no norte de Darfur.
"Assistimos a um número crescente de incidentes ligados à segurança no norte de Darfur, como confrontos entre membros de diversas comunidades com muitas vítimas civis", ressaltou Mindaoudou, para quem esta "situação alarmante" necessitava de uma aplicação urgente e rápida do Plano de Doha.
A região ocidental sudanesa de Darfur vive uma situação explosiva nestes últimos nove anos com os rebeldes que tomaram as armas contra o Governo Central de Cartum.
O Governo reagiu armando milícias a cavalo, os Djandjawid, para combater os rebeldes.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/IZ 16out2012
