PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rebeldes Séléka escolhem Nicolas Tiangaye como primeiro-ministro da RCA
Brazzaville, Congo (PANA) - O líder rebelde do movimento Séléka, Michel Djotodia, confirmou terça-feira, em Brazzaville, a escolha de Nicolas Tiangaye como futuro primeiro-ministro da República Centro-Africana (RCA), no termo da sua reunião com o Presidente congolês, Denis Sassou-N’Guesso, medianeiro na crise centro-africana.
« Nós acabamos de confirmar Tchangaye como primeiro-ministro. É o futuro primeiro-ministro, já não há objeção”, declarou Michel Djotodia, que chegou segunda-feira à noite a Brazzaville, acompanhado de Tiangaye para se encontrar com Denis Sassou-N’Guesso.
« A partilha de pastas é a próxima etapa. Nós convencemos os que estão no terreno », precisou o líder dos rebeldes, acrescentando que é “muito cedo” dizer se sim ou não os seus homens e ele vão reclamar pela pasta da Defesa.
« Assinámos um cessar-fogo, pelo que é após a formação do Governo que se verá como proceder ao agrupamento e à retirada das nossas tropas », afirmou.
Do seu lado, o principal negociador Séléka para as Questões Políticas, Christophe Gazam Betty, afirmou que «todo o mundo está de acordo com a designação de Tchangaye (…) É preciso positivar, não existe uma garantia em 100 porcento, muito menos uma segurança em 100 porcento. Há tempo para tudo. Eu penso que é preciso ter confiança nele. Acho que vamos regressar a Bangui para fazer avançar as coisas ».
Por sua vez, Tchangaye declarou que « saímos desta reunião com muito otimismo quanto ao futuro do nosso país. Já não existem dissensões porque o acordo de Libreville prevê que o primeiro-ministro deve provir da oposição democrática e a oposição democrática designou-me por unanimidade. Isto foi aprovado pela coligação Séléka ».
« Após Brazzaville, eu vou regressar com a Séléka a Bangui que vai confirmar a proposta feita pela oposição democrática. A minha missão é compor um Governo de União Nacional com base no acordo de Libreville (Gabão). Ele estará composto de diferentes entidades, designadamente da maioria presidencial, da oposição democrática, da coligação Séléka, da sociedade civil e dos grupos político-militares não combatentes”, acrescentou.
A 11 de janeiro último, em Libreville, no Gabão, os protagonistas da crise centro-africana assinaram um acordo de crise que prevê um cessar-fogo, a manutenção do Presidente Bozizé no poder até ao fim do seu mandato em 2016 e a formação de um Governo de União Nacional cujo primeiro-ministro saia da oposição democrática.
-0- PANA MB/TBM/IBA/FK/IZ 15jan2013
« Nós acabamos de confirmar Tchangaye como primeiro-ministro. É o futuro primeiro-ministro, já não há objeção”, declarou Michel Djotodia, que chegou segunda-feira à noite a Brazzaville, acompanhado de Tiangaye para se encontrar com Denis Sassou-N’Guesso.
« A partilha de pastas é a próxima etapa. Nós convencemos os que estão no terreno », precisou o líder dos rebeldes, acrescentando que é “muito cedo” dizer se sim ou não os seus homens e ele vão reclamar pela pasta da Defesa.
« Assinámos um cessar-fogo, pelo que é após a formação do Governo que se verá como proceder ao agrupamento e à retirada das nossas tropas », afirmou.
Do seu lado, o principal negociador Séléka para as Questões Políticas, Christophe Gazam Betty, afirmou que «todo o mundo está de acordo com a designação de Tchangaye (…) É preciso positivar, não existe uma garantia em 100 porcento, muito menos uma segurança em 100 porcento. Há tempo para tudo. Eu penso que é preciso ter confiança nele. Acho que vamos regressar a Bangui para fazer avançar as coisas ».
Por sua vez, Tchangaye declarou que « saímos desta reunião com muito otimismo quanto ao futuro do nosso país. Já não existem dissensões porque o acordo de Libreville prevê que o primeiro-ministro deve provir da oposição democrática e a oposição democrática designou-me por unanimidade. Isto foi aprovado pela coligação Séléka ».
« Após Brazzaville, eu vou regressar com a Séléka a Bangui que vai confirmar a proposta feita pela oposição democrática. A minha missão é compor um Governo de União Nacional com base no acordo de Libreville (Gabão). Ele estará composto de diferentes entidades, designadamente da maioria presidencial, da oposição democrática, da coligação Séléka, da sociedade civil e dos grupos político-militares não combatentes”, acrescentou.
A 11 de janeiro último, em Libreville, no Gabão, os protagonistas da crise centro-africana assinaram um acordo de crise que prevê um cessar-fogo, a manutenção do Presidente Bozizé no poder até ao fim do seu mandato em 2016 e a formação de um Governo de União Nacional cujo primeiro-ministro saia da oposição democrática.
-0- PANA MB/TBM/IBA/FK/IZ 15jan2013