PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rebaerta fronteira entre Mali e Côte d'Ivoire
Bamako, Mali (PANA) - As autoridades ivoirienses reabriram domingo à tarde a fronteira entre o Mali e a Côte d’Ivoire fechada na sequência do golpe de Estado de 22 de março último no Mali, soube a PANA de fonte oficial.
Cerca de 70 porcento das mercadorias malianas transitam pelo porto de Abidjan, na Côte d'Ivoire, e o fecho das fronteiras suscitou muitas preocupações da parte dos operadores económicos e das populações malianos.
Esta decisão das autoridades ivoirienses estaria ligada à declaração, domingo, do presidente do Comité Nacional para o Relançamento da Democracia e Restauração do Estado (CNDRE), capitão Amadou Haya Sanogo, que anunciou a restauração da Constituição de 25 de fevereiro de 1992 e das instituições da República e a criação dos órgãos de transição com vista à organização de eleições gerais.
A 22 de março último, uma junta militar tomou o poder no Mali onde suspendeu a Constituição de 25 de fevereiro de 1992 e todas as instituições da República.
A comunidade internacional condenou por unanimidade o golpe de Estado a menos de dois meses de eleições presidenciais.
Numa declaração à imprensa domingo, o presidente do CNRDE comprometeu-se a restabelecer, a partir de 1 de abril, a Constituição de fevereiro de 1992 e as instituições da República.
No entanto, disse o capitão Sanogo, dada a situação de "crise multidimensional" que vive o Mali, e para permitir uma transição sem sobressaltos e preservar a coesão nacional, o CNRDE decidiu encetar, sob a égide do medianeiro, o Presidente burkinabé Blaise Compaoré, consultas com todas as forças vivas do país no âmbito duma Convenção Nacional para a criação de órgãos de transição com vista à organização de eleições pacíficas, livres, abertas e democráticas.
Precisou que os membros da junta não se candidarão às eleições gerais.
-0– PANA GT/JSG/IBA/CJB/IZ 02abr2012
Cerca de 70 porcento das mercadorias malianas transitam pelo porto de Abidjan, na Côte d'Ivoire, e o fecho das fronteiras suscitou muitas preocupações da parte dos operadores económicos e das populações malianos.
Esta decisão das autoridades ivoirienses estaria ligada à declaração, domingo, do presidente do Comité Nacional para o Relançamento da Democracia e Restauração do Estado (CNDRE), capitão Amadou Haya Sanogo, que anunciou a restauração da Constituição de 25 de fevereiro de 1992 e das instituições da República e a criação dos órgãos de transição com vista à organização de eleições gerais.
A 22 de março último, uma junta militar tomou o poder no Mali onde suspendeu a Constituição de 25 de fevereiro de 1992 e todas as instituições da República.
A comunidade internacional condenou por unanimidade o golpe de Estado a menos de dois meses de eleições presidenciais.
Numa declaração à imprensa domingo, o presidente do CNRDE comprometeu-se a restabelecer, a partir de 1 de abril, a Constituição de fevereiro de 1992 e as instituições da República.
No entanto, disse o capitão Sanogo, dada a situação de "crise multidimensional" que vive o Mali, e para permitir uma transição sem sobressaltos e preservar a coesão nacional, o CNRDE decidiu encetar, sob a égide do medianeiro, o Presidente burkinabé Blaise Compaoré, consultas com todas as forças vivas do país no âmbito duma Convenção Nacional para a criação de órgãos de transição com vista à organização de eleições pacíficas, livres, abertas e democráticas.
Precisou que os membros da junta não se candidarão às eleições gerais.
-0– PANA GT/JSG/IBA/CJB/IZ 02abr2012