PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Reações políticas na África do Sul à morte de Margaret Thatcher
Cidade de Cabo, África do Sul (PANA) - As principais figuras políticas sul-africanas prestaram homenagem à antiga primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, falecida segunda-feira aos 87 anos de idade, constatou-se no local.
O ex-Presidente sul-africano, FW De Klerk considerou que Thatcher tinha uma melhor visão das complexidades e realidades geoestratégicas da África do Sul que a maioria dos seus contemporâneos.
Para De Klerk, Prémio Nobel da Paz, ela foi constantemente crítica ao apartheid e tinha sistematica e justamente pensado que se podia obter muito mais graças a um compromisso construtivo com o Governo sul-africano que com sanções severas e o isolamento.
"Por esta razão, ela conseguiu desempenhar um papel positivo apoiando o nosso próprio processo de transformação constitucional da África do Sul numa sociedade não racial", escreve o ex-Presidente sul-africano num comunicado.
Desde a sua primeira reunião com Thatcher em Londres (Inglaterra) em 1989 até ao fim do seu mandato (Thatcher) de primeira-ministra, De Klerk considera que "a Dama de ferro (alcunha de Tatcher)" deu-lhe um apoio forte e precioso e a todos os outros líderes trabalhando para um futuro pacífico e próspero na África do Sul.
"Reunimo-nos em Londres e na cidade de Cabo (nordeste da África do Sul) várias vezes depois de ela ter cessado as suas funções, e antes do seu ataque cardíaco em 2002. Estou honrado por ter tido Margaret Thatcher como amiga", acrescentou o último Presidente sul-africano no tempo do apartheid.
Para o Congresso Nacional Africano (ANC, partido no poder), a morte de Margaret Thatcher marca o fim duma geração de líderes que reinaram durante um período muito difícil caraterizado pelas dinâmicas da guerra fria.
"O ANC estava estava no fim da sua agenda política no tocante à recusa desta última de reconhecer o ANC como representante dos Sul-Africanos e o seu fiasco de derrubar o apartheid depois de o ter qualificado de "crime contra a humanidade".
O chefe do Inkhata Freedom Party (partido de oposição, Mangosuthi Buthelezi, disse ter sido "afetado" pela sua morte.
"Era uma voz da razão durante o apartheid e ouvia atentamente a minha defesa contra as sanções e o desinvestimento económico, que ambos achávamos mais duros para os mais pobres", disse Buthelezi.
Lembrou-se de a ter visitado em 10 Dowing Street (Gabinete dos primeiros-ministros britânicos) em 1986 e que esta última tinha vindo a Ulundi (África do sul) para o visitar enquanto ministro do então Governo de Kwazulu Natal.
"Nunca antes uma personalidade internacional testemunhou um tal respeito por uma autoridade negra. Foi uma pioneira e tinha a coragem e suas convições", acrescentou.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 10abr2013
O ex-Presidente sul-africano, FW De Klerk considerou que Thatcher tinha uma melhor visão das complexidades e realidades geoestratégicas da África do Sul que a maioria dos seus contemporâneos.
Para De Klerk, Prémio Nobel da Paz, ela foi constantemente crítica ao apartheid e tinha sistematica e justamente pensado que se podia obter muito mais graças a um compromisso construtivo com o Governo sul-africano que com sanções severas e o isolamento.
"Por esta razão, ela conseguiu desempenhar um papel positivo apoiando o nosso próprio processo de transformação constitucional da África do Sul numa sociedade não racial", escreve o ex-Presidente sul-africano num comunicado.
Desde a sua primeira reunião com Thatcher em Londres (Inglaterra) em 1989 até ao fim do seu mandato (Thatcher) de primeira-ministra, De Klerk considera que "a Dama de ferro (alcunha de Tatcher)" deu-lhe um apoio forte e precioso e a todos os outros líderes trabalhando para um futuro pacífico e próspero na África do Sul.
"Reunimo-nos em Londres e na cidade de Cabo (nordeste da África do Sul) várias vezes depois de ela ter cessado as suas funções, e antes do seu ataque cardíaco em 2002. Estou honrado por ter tido Margaret Thatcher como amiga", acrescentou o último Presidente sul-africano no tempo do apartheid.
Para o Congresso Nacional Africano (ANC, partido no poder), a morte de Margaret Thatcher marca o fim duma geração de líderes que reinaram durante um período muito difícil caraterizado pelas dinâmicas da guerra fria.
"O ANC estava estava no fim da sua agenda política no tocante à recusa desta última de reconhecer o ANC como representante dos Sul-Africanos e o seu fiasco de derrubar o apartheid depois de o ter qualificado de "crime contra a humanidade".
O chefe do Inkhata Freedom Party (partido de oposição, Mangosuthi Buthelezi, disse ter sido "afetado" pela sua morte.
"Era uma voz da razão durante o apartheid e ouvia atentamente a minha defesa contra as sanções e o desinvestimento económico, que ambos achávamos mais duros para os mais pobres", disse Buthelezi.
Lembrou-se de a ter visitado em 10 Dowing Street (Gabinete dos primeiros-ministros britânicos) em 1986 e que esta última tinha vindo a Ulundi (África do sul) para o visitar enquanto ministro do então Governo de Kwazulu Natal.
"Nunca antes uma personalidade internacional testemunhou um tal respeito por uma autoridade negra. Foi uma pioneira e tinha a coragem e suas convições", acrescentou.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 10abr2013