PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ratificada nova Constituição tunisina
Túnis, Tunísia (PANA) – A nova Constituição tunisina, adotada domingo à noite, foi ratificada segunda-feira durante uma cerimónia solene na presença de numerosas personalidades estrangeiras árabes e ocidentais.
O Presidente da República, Moncef Marzouki, o presidente da Assembleia Nacional constituinte, Mustapha Ben Jaafar, e o chefe do Governo cessante, Ali Larayedh, assinaram sucessivamente o documento enquanto os deputados cantavam o hino nacional.
Para Ben Jaafar, esta Constituição é «uma vitória para os valores da liberdade e da democracia» e «será uma referência para toda região».
Por sua vez, o Presidente Marzouki qualificou este dia de "histórico" e de "vitória sobre o terrorismo e os apóstolos da discórdia e da violência".
Numa declaração divulgada pelo escritório das Nações Unidas em Túnis, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, congratulou-se com o «compromisso com o diálogo e o consenso que marcou a transição democrática na Tunísia».
Segundo ele, a Tunísia «entrou numa nova etapa histórica com a adoção hoje de uma nova Constituição».
O Secretário-Geral da ONU disse estar «convencido de que o exemplo da Tunísia pode ser um modelo para os outros povos que aspiram a reformas».
Ban Ki-moon endereçou igualmente os seus encorajamentos aos atores políticos tunisinos, exortando-os a «garantirem que as próximas etapas da transição sejam conduzidas de modo pacífico, inclusivo e transparente».
Ele apelou à comunidade internacional a aumentar o seu apoio aos esforços da Tunísia para consolidar a sua democracia e enfrentar os futuros desafios económicos.
Assistindo à cerimónia, o presidente da Assembleia Nacional argelina, Abdelkader Ben Salah, ressaltou o desejo do seu país e do seu Presidente, Abdelaziz Bouteflika, de ver a Tunísia realizar mais sucessos nas áreas políticas, económicas e sociais.
«A Argélia estará ao lado da Tunísia, pois não tem memória curta e não esquece que a Tunísia num passado recente (durante a luta de independência da Argélia) nos deu todo o seu apoio e foi solidário com o povo argelino», afirmou.
Por seu lado, o presidente do Senado francês, Jean-Pierre Bell, saudou "a coragem que demonstrou o povo tunisino desde a sua revolução de janeiro de 2011».
Ele sublinhou que a nova Constituição «consagra o compromisso da Tunísia para a democracia e o Estado de direito».
«França compromete-se totalmente a apoiar a Tunísia nos seus desafios políticos, económicos e sociais» que o esperam, disse o presidente do Senado francês.
-0- PANA BB/AAS/CJB/TON 27jan2014
O Presidente da República, Moncef Marzouki, o presidente da Assembleia Nacional constituinte, Mustapha Ben Jaafar, e o chefe do Governo cessante, Ali Larayedh, assinaram sucessivamente o documento enquanto os deputados cantavam o hino nacional.
Para Ben Jaafar, esta Constituição é «uma vitória para os valores da liberdade e da democracia» e «será uma referência para toda região».
Por sua vez, o Presidente Marzouki qualificou este dia de "histórico" e de "vitória sobre o terrorismo e os apóstolos da discórdia e da violência".
Numa declaração divulgada pelo escritório das Nações Unidas em Túnis, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, congratulou-se com o «compromisso com o diálogo e o consenso que marcou a transição democrática na Tunísia».
Segundo ele, a Tunísia «entrou numa nova etapa histórica com a adoção hoje de uma nova Constituição».
O Secretário-Geral da ONU disse estar «convencido de que o exemplo da Tunísia pode ser um modelo para os outros povos que aspiram a reformas».
Ban Ki-moon endereçou igualmente os seus encorajamentos aos atores políticos tunisinos, exortando-os a «garantirem que as próximas etapas da transição sejam conduzidas de modo pacífico, inclusivo e transparente».
Ele apelou à comunidade internacional a aumentar o seu apoio aos esforços da Tunísia para consolidar a sua democracia e enfrentar os futuros desafios económicos.
Assistindo à cerimónia, o presidente da Assembleia Nacional argelina, Abdelkader Ben Salah, ressaltou o desejo do seu país e do seu Presidente, Abdelaziz Bouteflika, de ver a Tunísia realizar mais sucessos nas áreas políticas, económicas e sociais.
«A Argélia estará ao lado da Tunísia, pois não tem memória curta e não esquece que a Tunísia num passado recente (durante a luta de independência da Argélia) nos deu todo o seu apoio e foi solidário com o povo argelino», afirmou.
Por seu lado, o presidente do Senado francês, Jean-Pierre Bell, saudou "a coragem que demonstrou o povo tunisino desde a sua revolução de janeiro de 2011».
Ele sublinhou que a nova Constituição «consagra o compromisso da Tunísia para a democracia e o Estado de direito».
«França compromete-se totalmente a apoiar a Tunísia nos seus desafios políticos, económicos e sociais» que o esperam, disse o presidente do Senado francês.
-0- PANA BB/AAS/CJB/TON 27jan2014