Agência Panafricana de Notícias

Raptores de dois médicos cubanos no Quénia pedem $ 1,5 milhão contra sua libertação

 

Nairobi, Quênia (PANA) - Sequestradores de dois médicos cubanos raptados na região de Mandera, no nordeste do Quénia, há mais dum mês, exigem um resgate de 1,5 milhão de dólares americanos em troca da sua liberação, revelou quarta-feira Citizen Television, imprensa privada.

De acordo com a mesma fonte, os dois médicos, doss quais um generalista e um cirurgião, continuam a prestar assistência médica a comunidades em áreas controladas pelo grupo terrorista Al-Shebab, na região de Gedo, na Somália.                                                                              

As negociações continuam desde que uma delegação de anciãos proveniente do Quênia fez contacto com seus pares em Buale e El Adde, na região de Gedo, no  Estado de Jubbaland, na Somália.

As negociações por procuração vão no sentido reduzir o resgate e os anciãos originários de Mandera e Bulahawo, na Somália, continuam as discussões, afirmou a Citizen TV.

Desde o rapto dos dois médicos cubanos em abril último, o Comité Consultivo Queniano de Segurança, que inclui comandantes das várias agências de segurança do país, reúne-se constantemente para avaliar a eficácia da missão de ajuda lançada imediatamente após o incidente .

Os dois médicos cubanos, identificados como Assel Herera Correa e Landy Rodriguez, foram sequestrados em Mandera quando viajavam para o seu local de trabalho, a 12 de abril de 2019.

Agências de segurança quenianas lançaram uma missão de busca e resgate para os reencontrarém.

O Comité Consultivo de Segurança Nacional informa aos ministros da Saúde, Sicily Kariuki, do Interior, Fred Matiang'i, da Defesa, Rachel Omamo, sobre  a questão, segundo o Governo queniano.

Os ministros estão em contacto com seus homólogos em Cuba, a quem eles relatam regularmente os esforços envidados para localizarem e assistirem a estes médicos privados da sua liberdade.

-0- PANA AO/MA/NFB/DIM/DD 16maio2019