PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rapariga egípcia sequestrada no leste da Líbia encontrada morta
Tripoli, Líbia (PANA) - A cidadã egípcia Catherine Majdi Soubhi Taoufik, raptada quarta-feira no leste da Líbia após o assassinato do seu pai e da sua mãe em Sirtes (450 quilómetros a leste de Tripoli), foi encontrada morta à saída da cidade, indicou sexta-feira fonte hospitalar.
Os seu restos mortais foram transferidos quinta-feira para o hospital Ibn Sinna de Sirtes um dia após a morte do seu pai Majdi Soubhi Taoufik, um médico copto egípcio, indicou a fonte.
Segundo o porta-voz deste estabelecimento sanitário, Mohamed Sriti, o médico egípcio
foi assassinado por desconhecidos quarta-feira, na sua casa, na companhia da esposa.
A filha que foi raptada após a morte dos seus pais foi também assassinada e abandonada à saída oeste da cidade, a 17 quilómetros, indicou a mesma fonte.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) condenou com firmeza o assassinato do médico egípcio e da sua esposa na cidade de Sirtes, bem como o rapto da sua filha de 18 anos na última série de violência sectária neste país norte-africano.
"Estes crimes hediondos, aparentemente cometidos por motivos religiosos por homens armados não identificados, são totalmente rejeitados pelo povo líbio e são estranhos à sua tradição de tolerância com as minorias religiosas e de hospitalidade com os estrangeiros", declarou a MANUL, num breve comunicado publicado após este incidente.
Apelando às autoridades e a outros atores influentes da sociedade civil e religiosa, para intervir rapidamente e garantir que a rapariga raptada seja libertada indemne, a MANUL exigiu igualmente um inquérito aprofundado sobre os crimes e para que os seus autores sejam julgados.
Em fevereiro último, foram encontrados os corpos de sete cristãos coptos egípcios, perto de Benghazi (leste), enquanto um outro grupo de mais de 30 coptos egícios teriam sido raptados e torturados no mesmo mês e cidade antes de serem libertados alguns dias mais tarde.
-0- PANA BY/IS/FK/IZ 26dez2014
Os seu restos mortais foram transferidos quinta-feira para o hospital Ibn Sinna de Sirtes um dia após a morte do seu pai Majdi Soubhi Taoufik, um médico copto egípcio, indicou a fonte.
Segundo o porta-voz deste estabelecimento sanitário, Mohamed Sriti, o médico egípcio
foi assassinado por desconhecidos quarta-feira, na sua casa, na companhia da esposa.
A filha que foi raptada após a morte dos seus pais foi também assassinada e abandonada à saída oeste da cidade, a 17 quilómetros, indicou a mesma fonte.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) condenou com firmeza o assassinato do médico egípcio e da sua esposa na cidade de Sirtes, bem como o rapto da sua filha de 18 anos na última série de violência sectária neste país norte-africano.
"Estes crimes hediondos, aparentemente cometidos por motivos religiosos por homens armados não identificados, são totalmente rejeitados pelo povo líbio e são estranhos à sua tradição de tolerância com as minorias religiosas e de hospitalidade com os estrangeiros", declarou a MANUL, num breve comunicado publicado após este incidente.
Apelando às autoridades e a outros atores influentes da sociedade civil e religiosa, para intervir rapidamente e garantir que a rapariga raptada seja libertada indemne, a MANUL exigiu igualmente um inquérito aprofundado sobre os crimes e para que os seus autores sejam julgados.
Em fevereiro último, foram encontrados os corpos de sete cristãos coptos egípcios, perto de Benghazi (leste), enquanto um outro grupo de mais de 30 coptos egícios teriam sido raptados e torturados no mesmo mês e cidade antes de serem libertados alguns dias mais tarde.
-0- PANA BY/IS/FK/IZ 26dez2014