PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rádio pan-africana África Nº1 pára de emitir
Libreville, Gabão (PANA) – África Nº1 (rádio pan-africana) perdeu o seu sinal e deixou de ser captada no Gabão (sua sede) e em África desde quarta-feira, soube a PANA junto da sua Direção Geral em Libreville.
Segundo a Direção Geral, a estação parisiense da África N°1 prossegue com a emissão apenas captadas na ilha de França.
Por seu turno, o L'Union (diário gabonês) pensa que Eutelsat (operadora satélite europeia) teria posto termo às suas prestações devido a um passivo da rádio pan-africana estimado em cerca 200 milhões de francos CFA (mais de 400 mil dólares americanos).
Desde 2001, a emissora está confrontada com sérios problemas financeiros, nomeadamente após a retirada em ondas curtas de Radio France Internacional (RFI) e de uma rádio japonesa, NHK.
A chegada de parceiros líbios deu aos trabalhadores da África Mº1 uma esperança hoje comprometida pela crise política que assola a Líbia desde fevereiro último.
Esta crise, marcada pelo congelamento dos haveres líbios e pela intervenção militar internacional na Líbia, afeta o funcionamento da África N°1 que tem uma dívida de um bilião e 200 milhões de francos CFA (mais de dois milhões e 400 mil dólares americanos), de acordo com a sua Direção Geral.
Segundo o representante dos interesses líbios no Gabão, Ali Abubaker, os salários dos jornalistas de África N°1 foram pagos apenas até março de 2011.
Abubaker explicou que a crise política na Líbia impediu o Libyan-African Investment Portfolio (LAP) de proceder a um provimento de fundos.
A Libyan Jamahiriya Broadcasting (rádio líbia) tornou-se na acionista maioritária da África N°1 com 52 porcento do capital, ao passo que o Estado gabonês detém 35 porcento e atores privados gaboneses possuem 13 porcento.
-0- PANA LAW/JSG/CJB/DD 28abr2011
Segundo a Direção Geral, a estação parisiense da África N°1 prossegue com a emissão apenas captadas na ilha de França.
Por seu turno, o L'Union (diário gabonês) pensa que Eutelsat (operadora satélite europeia) teria posto termo às suas prestações devido a um passivo da rádio pan-africana estimado em cerca 200 milhões de francos CFA (mais de 400 mil dólares americanos).
Desde 2001, a emissora está confrontada com sérios problemas financeiros, nomeadamente após a retirada em ondas curtas de Radio France Internacional (RFI) e de uma rádio japonesa, NHK.
A chegada de parceiros líbios deu aos trabalhadores da África Mº1 uma esperança hoje comprometida pela crise política que assola a Líbia desde fevereiro último.
Esta crise, marcada pelo congelamento dos haveres líbios e pela intervenção militar internacional na Líbia, afeta o funcionamento da África N°1 que tem uma dívida de um bilião e 200 milhões de francos CFA (mais de dois milhões e 400 mil dólares americanos), de acordo com a sua Direção Geral.
Segundo o representante dos interesses líbios no Gabão, Ali Abubaker, os salários dos jornalistas de África N°1 foram pagos apenas até março de 2011.
Abubaker explicou que a crise política na Líbia impediu o Libyan-African Investment Portfolio (LAP) de proceder a um provimento de fundos.
A Libyan Jamahiriya Broadcasting (rádio líbia) tornou-se na acionista maioritária da África N°1 com 52 porcento do capital, ao passo que o Estado gabonês detém 35 porcento e atores privados gaboneses possuem 13 porcento.
-0- PANA LAW/JSG/CJB/DD 28abr2011