PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RSF pede mecanismo de proteção para jornalistas
Tripoli, Líbia (PANA) – O assassinato de Jeroen Oerlemans, jornalista holandês morto por um um atirador do Estado Islâmico em Sirtes, na Líbia, e, alguns meses antes, do foto-repórter líbio Abdelkader Fassouk, mostram uma vez mais a urgência de proteger mais os jornalistas, defendeu a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
A organização de defesa dos jornalistas sediada em Paris apelou, num comunicado divulgado segunda-feira, « para a criação dum representante especial junto das Nações Unidas, para que este crime, como tantos outros, não fique impune ».
"Mais um jornalista morreu na Líbia a tiro em nome do direito à informação", lamentou a diretora do Gabinete África do Norte da RSF, Yasmine Kacha.
Este assassinato que vem acrescentar-se aos muitos outros cometidos desde 2011 neste país, cuja situação política e de segurança é extremamente complexa, tem fortes probabilidades de ficar impune, acrescentou RSF.
Segundo testemunhas oculares, Jeroen foi atingido no peito, quando ele vestia um colete à prova de balas. A bala conseguiu instalar-se no coração passando pelo flanco, sublinhou a organização.
Oerlemans cobriu a maioria dos conflitos armados no Médio Oriente nos últimos 10 anos. Foi capturado por djihadistas a 19 de julho de 2012, no norte da Síria, com o fotográfo e correspondente de guerra britânico John Cantlie, mas os dois viriam finalmente a ser libertos pelo Exército Livre da Síria, a 27 de julho de 2012.
RSF lembra que o objetivo da criação dum representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Segurança dos Jornalistas é instaurar um mecanismo concreto de aplicação do Direito internacional que permite finalmente reduzir o número de jornalistas mortos anualmente no exercício ou devido às suas funções.
A Líbia ocupa a 164ª posição de 180 países na classificação mundial da liberdade da imprensa de RSF em 2016.
-0- PANA BY/BEH/SOC/MAR/IZ 05out2016
A organização de defesa dos jornalistas sediada em Paris apelou, num comunicado divulgado segunda-feira, « para a criação dum representante especial junto das Nações Unidas, para que este crime, como tantos outros, não fique impune ».
"Mais um jornalista morreu na Líbia a tiro em nome do direito à informação", lamentou a diretora do Gabinete África do Norte da RSF, Yasmine Kacha.
Este assassinato que vem acrescentar-se aos muitos outros cometidos desde 2011 neste país, cuja situação política e de segurança é extremamente complexa, tem fortes probabilidades de ficar impune, acrescentou RSF.
Segundo testemunhas oculares, Jeroen foi atingido no peito, quando ele vestia um colete à prova de balas. A bala conseguiu instalar-se no coração passando pelo flanco, sublinhou a organização.
Oerlemans cobriu a maioria dos conflitos armados no Médio Oriente nos últimos 10 anos. Foi capturado por djihadistas a 19 de julho de 2012, no norte da Síria, com o fotográfo e correspondente de guerra britânico John Cantlie, mas os dois viriam finalmente a ser libertos pelo Exército Livre da Síria, a 27 de julho de 2012.
RSF lembra que o objetivo da criação dum representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Segurança dos Jornalistas é instaurar um mecanismo concreto de aplicação do Direito internacional que permite finalmente reduzir o número de jornalistas mortos anualmente no exercício ou devido às suas funções.
A Líbia ocupa a 164ª posição de 180 países na classificação mundial da liberdade da imprensa de RSF em 2016.
-0- PANA BY/BEH/SOC/MAR/IZ 05out2016