PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RENAMO ameaça instalar administrações municipais pararelas
Maputo- Moçambique (PANA) -- O principal partido da oposição em Moçambique, o antigo movimento rebelde Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), ameaçou segunda-feira proceder à instalação oficial dos candidatos do seu partido derrotados durante as eleições municipais de 19 de Novembro passado.
Durante uma conferência de imprensa, o porta-voz da RENAMO, Fernando Mazanga, recusou-se a fixar uma duração para a instalação dos "governos paralelos nos municípios", ao declarar apenas que eles serão instalados "em tempo oportuno".
Há uma semana, o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, disse que todos os candidatos infelizes do seu partido seriam instalados oficialmente em cerimónias paralelas.
Segundo Mazanga, o partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), utilizou fraudes em 24 municípios, ao transportar eleitores clandestinos ou estrangeiros para os territórios municipais.
Os municípios em questão são Montepuez e Mocimboa da Praia, na província de Cabo Delgado, Cuamba e Lichinga em Niassa, todos os municípios de Nampula, excepto de Nacala (onde uma segunda volta das eleições municipais será organizada a 11 de Fevereiro), todos os municípios de Zambeze, excepto Milange, a cidades de Tete e Ulonque, na província de Tete, todos os municípios de Manica e Sofala, e a cidade de Matola na província de Maputo.
Logo que Mazanga mencionou Sofala, os jornalistas perguntaram imediatemente se ele incluía Beira, onde a RENAMO perdeu, não diante da FRELIMO, mas de Daviz Simango, dissidente do ex-movimento rebelde e actual administrador que foi excluído do partido em Setembro.
Mazanga confirmou, mas corrigiu alguns minutos depois e declarou que Beira já estava sob controlo da RENAMO e que "portanto não necessita de Governo paralelo".
Vários militantes da RENAMO na Beira que asseguraram a vitória de Simango romperam com o seu partido e lideram um movimento para a criação duma nova força da oposição, o Movimento Democrático Moçambicano (MDM).
Mazanga declarou que não estava incomodado com a provável criação do MDM, "porque a RENAMO lutou pela emergência de partidos políticos".
O porta-voz da RENAMO anunciou que se os deputados do seu partido eleitos para o Parlamento integrarem um novo partido eles vão perder os seus assentos - uma ameaça estéril visto que apenas falta uma sessão do Parlamento, a Assembleia Ordinária prevista antes das eleições gerais que devem ser realizadas nos finais do ano.
Durante uma conferência de imprensa, o porta-voz da RENAMO, Fernando Mazanga, recusou-se a fixar uma duração para a instalação dos "governos paralelos nos municípios", ao declarar apenas que eles serão instalados "em tempo oportuno".
Há uma semana, o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, disse que todos os candidatos infelizes do seu partido seriam instalados oficialmente em cerimónias paralelas.
Segundo Mazanga, o partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), utilizou fraudes em 24 municípios, ao transportar eleitores clandestinos ou estrangeiros para os territórios municipais.
Os municípios em questão são Montepuez e Mocimboa da Praia, na província de Cabo Delgado, Cuamba e Lichinga em Niassa, todos os municípios de Nampula, excepto de Nacala (onde uma segunda volta das eleições municipais será organizada a 11 de Fevereiro), todos os municípios de Zambeze, excepto Milange, a cidades de Tete e Ulonque, na província de Tete, todos os municípios de Manica e Sofala, e a cidade de Matola na província de Maputo.
Logo que Mazanga mencionou Sofala, os jornalistas perguntaram imediatemente se ele incluía Beira, onde a RENAMO perdeu, não diante da FRELIMO, mas de Daviz Simango, dissidente do ex-movimento rebelde e actual administrador que foi excluído do partido em Setembro.
Mazanga confirmou, mas corrigiu alguns minutos depois e declarou que Beira já estava sob controlo da RENAMO e que "portanto não necessita de Governo paralelo".
Vários militantes da RENAMO na Beira que asseguraram a vitória de Simango romperam com o seu partido e lideram um movimento para a criação duma nova força da oposição, o Movimento Democrático Moçambicano (MDM).
Mazanga declarou que não estava incomodado com a provável criação do MDM, "porque a RENAMO lutou pela emergência de partidos políticos".
O porta-voz da RENAMO anunciou que se os deputados do seu partido eleitos para o Parlamento integrarem um novo partido eles vão perder os seus assentos - uma ameaça estéril visto que apenas falta uma sessão do Parlamento, a Assembleia Ordinária prevista antes das eleições gerais que devem ser realizadas nos finais do ano.