PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RDC recusa-se a deixar partir 12 instrutores belgas
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A Bélgica e a República Democrática do Congo (RDC) estão num braço de ferro que pode degenerar devido à recusa desta antiga colónia belga de deixar sair os 12 últimos instrutores belgas, incluindo uma enfermeira, que participaram num programa de formação do Exército congolês no quadro dum acordo de cooperação militar entre as duas partes.
O caso, que se vem alastrando há algumas semanas, veio à tona quando o ministro belga da Defesa, Steven Vandeput, anunciou, quinta-feira última à imprensa, que os instrutores em causa continuam em Kindu, capital da província de Maniema (leste).
Este incidente ocorreu depois de a RDC ter anunciado, em abril último, a rutura da cooperação militar com a Bélgica, reagindo assim às declarações do ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, que denunciou a nomeação do novo primeiro-ministro congolês, Bruno Tshibala.
Segundo Reynders, a nomeação de Tshibala não está em conformidade com o Acordo Global e Inclusivo de 31 de dezembro de 2016, concluído entre a maioria presidencial e a oposição sob a mediação dos bispos católicos da CENCO.
A Bélgica decidiu então evacuar os oficiais instrutores que garantiam a formação dos soldados congoleses na base de Kindua, restando 12 que ficaram no local para controlar o material remanescente, incluindo blindados e sobretudo material muito sensível de telecomunicações, nomeadamente computadores.
As autoridades congolesas recusaram a aterragem em Kindu aos aviões franceses e esponhóis que a Bélgica enviou para evacuar os últimos soldados belgas.
Segundo as últimas informações, restam apenas 15 dias de abastecimento para os soldados belgas em Kindu.
Vozes começam a levantar-se na Bélgica para o envio dum comando com aviões para evacuar à força os 12 soldados belgas na RDC.
Este comando poderá lançar a operação a partir dum país vizinho da RDC onde a Bélgica sempre pré-posicionou militares para intervir na sua antiga colónia em caso de necessidade absoluta.
-0- PANA AK/BEH/IBA/FK/DD/IZ 9julho2017
O caso, que se vem alastrando há algumas semanas, veio à tona quando o ministro belga da Defesa, Steven Vandeput, anunciou, quinta-feira última à imprensa, que os instrutores em causa continuam em Kindu, capital da província de Maniema (leste).
Este incidente ocorreu depois de a RDC ter anunciado, em abril último, a rutura da cooperação militar com a Bélgica, reagindo assim às declarações do ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, que denunciou a nomeação do novo primeiro-ministro congolês, Bruno Tshibala.
Segundo Reynders, a nomeação de Tshibala não está em conformidade com o Acordo Global e Inclusivo de 31 de dezembro de 2016, concluído entre a maioria presidencial e a oposição sob a mediação dos bispos católicos da CENCO.
A Bélgica decidiu então evacuar os oficiais instrutores que garantiam a formação dos soldados congoleses na base de Kindua, restando 12 que ficaram no local para controlar o material remanescente, incluindo blindados e sobretudo material muito sensível de telecomunicações, nomeadamente computadores.
As autoridades congolesas recusaram a aterragem em Kindu aos aviões franceses e esponhóis que a Bélgica enviou para evacuar os últimos soldados belgas.
Segundo as últimas informações, restam apenas 15 dias de abastecimento para os soldados belgas em Kindu.
Vozes começam a levantar-se na Bélgica para o envio dum comando com aviões para evacuar à força os 12 soldados belgas na RDC.
Este comando poderá lançar a operação a partir dum país vizinho da RDC onde a Bélgica sempre pré-posicionou militares para intervir na sua antiga colónia em caso de necessidade absoluta.
-0- PANA AK/BEH/IBA/FK/DD/IZ 9julho2017