PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RDC recusa missão de observação eleitoral europeia
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A União Europeia (UE) não enviará uma missão de observação eleitoral à RD Congo para as eleições presidenciais de 23 de dezembro próximo neste país, na sequência da recusa das autoridades congolesas de permitir a entrada de observadores europeus no país, segundo um comunicado da Comissão Europeia.
A nota transmitida à imprensa esta quarta-feira refere que a recusa das autoridades congolesas seguiu-se às sanções decretadas pela UE contra 15 personalidades congolesas, nomeadamente por violação dos direitos humanos.
Entre estas personalidades figuram Emmanuel Shadary Ramazani, delfim do Presidente Joseph Kabila e candidato da plataforma Frente Comum Congolesa (FCC), constituída pelas formações políticas que apoiam o atual regime congolês.
Antigo ministro do Interior, Emmanuel Shadary Ramazani é acusado de ter encarcerado membros da oposição alguns dos quais foram executados.
Em contrapartida, sabe-se que a RD Congo convidou a União Africana (UA), a Organização Internacional da Francofonia (OIF) e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), organização sub-regional a que a RDC pertence.
Tudo parece indicar que as eleições presidenciais vão realizar-se a 23 de dezembro próximo, apesar da controvérsia sobre a máquina de votar.
Félix Tshisekedi, que sucedeu ao seu pai Etienne Tshisekedi, à frente da UDPS, afirmou que ele participará no escrutínio com ou sem máquina de votar.
Ele formou uma coligação com Vital Kamerhe, que ocupa a segunda posição com 17 porcento das intenções de voto, segundo a sondagem de um instituto norte-americano que atribui a Felix Tshisekedi 36 porcento dos votos.
Segundo a mesma sondagem, Emmanuel Shadary Ramazani tem apenas um porcento dos votos, e Martin Fayulu, candidato de um partido da oposição, não aparece na sondagem.
Em princípio, a União Europeia deverá reexaminar, a 22 de dezembro próximo, a sua posição sobre as sanções impostas às 15 personalidades congolesas.
-0- PANA AK/IS/FK/IZ 28nov2018
A nota transmitida à imprensa esta quarta-feira refere que a recusa das autoridades congolesas seguiu-se às sanções decretadas pela UE contra 15 personalidades congolesas, nomeadamente por violação dos direitos humanos.
Entre estas personalidades figuram Emmanuel Shadary Ramazani, delfim do Presidente Joseph Kabila e candidato da plataforma Frente Comum Congolesa (FCC), constituída pelas formações políticas que apoiam o atual regime congolês.
Antigo ministro do Interior, Emmanuel Shadary Ramazani é acusado de ter encarcerado membros da oposição alguns dos quais foram executados.
Em contrapartida, sabe-se que a RD Congo convidou a União Africana (UA), a Organização Internacional da Francofonia (OIF) e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), organização sub-regional a que a RDC pertence.
Tudo parece indicar que as eleições presidenciais vão realizar-se a 23 de dezembro próximo, apesar da controvérsia sobre a máquina de votar.
Félix Tshisekedi, que sucedeu ao seu pai Etienne Tshisekedi, à frente da UDPS, afirmou que ele participará no escrutínio com ou sem máquina de votar.
Ele formou uma coligação com Vital Kamerhe, que ocupa a segunda posição com 17 porcento das intenções de voto, segundo a sondagem de um instituto norte-americano que atribui a Felix Tshisekedi 36 porcento dos votos.
Segundo a mesma sondagem, Emmanuel Shadary Ramazani tem apenas um porcento dos votos, e Martin Fayulu, candidato de um partido da oposição, não aparece na sondagem.
Em princípio, a União Europeia deverá reexaminar, a 22 de dezembro próximo, a sua posição sobre as sanções impostas às 15 personalidades congolesas.
-0- PANA AK/IS/FK/IZ 28nov2018
