PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RDC indignada com exigências da UE sobre processo eleitoral
Kinshasa, RD Congo (PANA) – O ministro congolês da Comunicação, Imprensa e porta-voz do Governo da República Democrática do Congo (RDC), Lambert Mende, estigmatizou terça-feira as exigências da União Europeia (UE) sobre o processo eleitoral no seu país publicadas num comunicado no início desta semana.
« A União Europeia agarra-se às riquezas da RDC e quer viver as dificuldades do país », declarou o governante congolês, na sua resposta a uma pergunta durante a cerimónia de assinatura, em Kinshasa, do acordo político no termo do diálogo político realizado de 1 de setembro a 18 de outubro de 2016, sob a facilitação do Togolês, Edem Kodjo.
Ele saudou o apoio da União Africana (UA) a este diálogo a fim de ajudar a RDC a encontrar soluções para as dificuldades em torno do processo eleitoral, antes de se congratular também com a presença dos delegados de Angola, da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Congratulou-se igualmente com a presença dos repesentantes do Secretário-Geral das Nações Unidas e de todos os embaixadores acreditados na RDC à cerimónia de encerramento dos trabalho deste diálogo.
“A UE está hoje isolada. Os Africanos já não a suportam e não acho que as Nações Unidas vão seguir o seu exemplo”, sublinhou.
Ele apelou no entanto a todos os que hesitam em participar no processo eleitoral para se juntar à dinâmica já que “as portas estão abertas”.
A organização dos 28 apelou num comunicado para a realização dum novo diálogo e desejou que as eleições presidenciais se realizem o mais tardar em 2017. Para ela, o diálogo facilitado pela UA representa apenas uma etapa na busca dum amplo consenso político para resolver a grave crise política que abala a RDC.
Em virtude do acordo político do diálogo facilitado pela UE, a eleição do Presidente da República é esperada a 29 de abril de 2018.
-0- PANA KON/TBM/SOC/FK/IZ 19out2016
« A União Europeia agarra-se às riquezas da RDC e quer viver as dificuldades do país », declarou o governante congolês, na sua resposta a uma pergunta durante a cerimónia de assinatura, em Kinshasa, do acordo político no termo do diálogo político realizado de 1 de setembro a 18 de outubro de 2016, sob a facilitação do Togolês, Edem Kodjo.
Ele saudou o apoio da União Africana (UA) a este diálogo a fim de ajudar a RDC a encontrar soluções para as dificuldades em torno do processo eleitoral, antes de se congratular também com a presença dos delegados de Angola, da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Congratulou-se igualmente com a presença dos repesentantes do Secretário-Geral das Nações Unidas e de todos os embaixadores acreditados na RDC à cerimónia de encerramento dos trabalho deste diálogo.
“A UE está hoje isolada. Os Africanos já não a suportam e não acho que as Nações Unidas vão seguir o seu exemplo”, sublinhou.
Ele apelou no entanto a todos os que hesitam em participar no processo eleitoral para se juntar à dinâmica já que “as portas estão abertas”.
A organização dos 28 apelou num comunicado para a realização dum novo diálogo e desejou que as eleições presidenciais se realizem o mais tardar em 2017. Para ela, o diálogo facilitado pela UA representa apenas uma etapa na busca dum amplo consenso político para resolver a grave crise política que abala a RDC.
Em virtude do acordo político do diálogo facilitado pela UE, a eleição do Presidente da República é esperada a 29 de abril de 2018.
-0- PANA KON/TBM/SOC/FK/IZ 19out2016