PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RDC e ONU chamadas a colaborar na neutralização de rebelião burundesa
Bujumbura, Burundi (PANA) - A Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) apelou à República Democrática do Congo (RDC) e à Missão das Nações Unidas para
o Congo (MONUSCO) para colaborarem militarmente na neutralização da Frente Nacional de Libertação (FNL), rebelião burundesa, que se serve do leste congolês para desestabilizar o Burundi, indica um comunicado oficial desta instituição a que a PANA teve acesso quinta-feira
O apelo foi lançado expressamente quinta-feira em Luanda durante o encontro que reuniu 12 ministros da Defesa dos países membros da CIRGL, lê-se no comunicado final.
A FNL é uma dissidência do Partido para a Libertação do Povo Hutu (Palipehutu), etnia maioritária no Burundi, nascida nos anos de 1970 para se libertar da suposta dominação da minoria Tutsi.
Alguns irredutíveis do antigo movimento rebelde burundês possuem armas apesar da chegada ao pode dum regime Hutu, ilustrando-se desde os anos de 2000, principalmente com roubos à mão armada e têm como retaguarda o leste da RD Congo, mal controlado.
A CIRGL monstrou igualmente preocupada com a situação de guerra civil na República Centroafricana (RCA), recomendando a aceleração do processo de Desmobilização,
Desarmamento e Reinserção (DDR) dos ex-combatentes governamentais e rebeldes da guerra civil no novo Exército nacional.
Na ocasião, foi também recomendado um envolvimento acrescido dos vizinhos da RCA, da União Africana (UA) e do resto a comunidade internacional com vista ao sucesso deste processo, lê-se na nota.
A CIRGL comprometeu-se ainda a levar a cabo uma campanha internacional a fim de levantar o embargo sobre as armas imposto ao Exército regular centroafricano com vista a uma eficaz proteção da população centroafricana.
A conferência de Luanda instou por outro lado o Uganda a reconsiderar a retirada das suas forças militares da RCA onde ainda é necessaria a sua presença para ajudar na neutralização do Exército de Resistência do Senhor (LRA), rebelião de origem ugandesa, errante há anos em vários países da sub-região dos Grandes Lagos.
Uma atenção particular foi também prestada aos movimentos das Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda /(FDLR), rebelião rwandesa, e do M23, rebelião congolesa, que devem ser neutyralizados.
No tocante ao Sudão do Sul, foi recomendado a toda sub-região dos Grandes Lagos apoiar o diálgo político em curso no sentido de se encontrar soluções duradouros para a guerra civil que mina este jovem Estado independente, há quatro anos.
O encontro decidiu igualmente que os rebeldes sul-sudaneses refugiados na RD Congo devem ser repatriados ou acolhidos noutros países mais afastados da fronteira a fim de se evita ujm conflito entre os dois países.
Os ministros da Defesa dos países membros da região dos Grandes Lagos pediram ao Sudão para receber os membros do Mecanismo Conjunto de Acompanhamento e Avaliação da Segurança na sub-região, focalizando-se nas forças negativas que semeiam a insegurança no seu território.
No seu comunicado final, a CIRGL encorajou o Sudão e o Sudão do Sul a continuarem vinculados no Mecanismo de Mediação da União Africana com o intuito de normalizar as suas relações de vizinhança.
-0- PANA FB/BEH/SOC/DD 26maio2017
o Congo (MONUSCO) para colaborarem militarmente na neutralização da Frente Nacional de Libertação (FNL), rebelião burundesa, que se serve do leste congolês para desestabilizar o Burundi, indica um comunicado oficial desta instituição a que a PANA teve acesso quinta-feira
O apelo foi lançado expressamente quinta-feira em Luanda durante o encontro que reuniu 12 ministros da Defesa dos países membros da CIRGL, lê-se no comunicado final.
A FNL é uma dissidência do Partido para a Libertação do Povo Hutu (Palipehutu), etnia maioritária no Burundi, nascida nos anos de 1970 para se libertar da suposta dominação da minoria Tutsi.
Alguns irredutíveis do antigo movimento rebelde burundês possuem armas apesar da chegada ao pode dum regime Hutu, ilustrando-se desde os anos de 2000, principalmente com roubos à mão armada e têm como retaguarda o leste da RD Congo, mal controlado.
A CIRGL monstrou igualmente preocupada com a situação de guerra civil na República Centroafricana (RCA), recomendando a aceleração do processo de Desmobilização,
Desarmamento e Reinserção (DDR) dos ex-combatentes governamentais e rebeldes da guerra civil no novo Exército nacional.
Na ocasião, foi também recomendado um envolvimento acrescido dos vizinhos da RCA, da União Africana (UA) e do resto a comunidade internacional com vista ao sucesso deste processo, lê-se na nota.
A CIRGL comprometeu-se ainda a levar a cabo uma campanha internacional a fim de levantar o embargo sobre as armas imposto ao Exército regular centroafricano com vista a uma eficaz proteção da população centroafricana.
A conferência de Luanda instou por outro lado o Uganda a reconsiderar a retirada das suas forças militares da RCA onde ainda é necessaria a sua presença para ajudar na neutralização do Exército de Resistência do Senhor (LRA), rebelião de origem ugandesa, errante há anos em vários países da sub-região dos Grandes Lagos.
Uma atenção particular foi também prestada aos movimentos das Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda /(FDLR), rebelião rwandesa, e do M23, rebelião congolesa, que devem ser neutyralizados.
No tocante ao Sudão do Sul, foi recomendado a toda sub-região dos Grandes Lagos apoiar o diálgo político em curso no sentido de se encontrar soluções duradouros para a guerra civil que mina este jovem Estado independente, há quatro anos.
O encontro decidiu igualmente que os rebeldes sul-sudaneses refugiados na RD Congo devem ser repatriados ou acolhidos noutros países mais afastados da fronteira a fim de se evita ujm conflito entre os dois países.
Os ministros da Defesa dos países membros da região dos Grandes Lagos pediram ao Sudão para receber os membros do Mecanismo Conjunto de Acompanhamento e Avaliação da Segurança na sub-região, focalizando-se nas forças negativas que semeiam a insegurança no seu território.
No seu comunicado final, a CIRGL encorajou o Sudão e o Sudão do Sul a continuarem vinculados no Mecanismo de Mediação da União Africana com o intuito de normalizar as suas relações de vizinhança.
-0- PANA FB/BEH/SOC/DD 26maio2017