PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RD Congo suspende prospeção petrolífera para proteger Parque de Virunga
Kinshasa, RD Congo (PANA) – O Governo congolês suspendeu a prospeção petrolífera no Bloco V, no leste da República Democrática do Congo (RDC), para garantir a segurança do Parque Nacional de Virunga, refere um comunicado do Ministério do Ambiente enviado sábado à PANA.
Segundo a nota, o ministro congolês do Ambiente, José Endundo, rejeitou as recomendações dum estudo de impacto realizado pela operadora do projeto, SOCO Oil, que ele julgou « prematuro, muito sumário e não conforme às normas que se podia esperar dele ».
O governante congolês confirmou que a direção da SOCO Oil lhe garantiu que iria "lançar novas atividades se um processo de comparação das vantagens e dos custos do projeto petroleiro, consensual e transparente, for pronuciado a seu favor".
O Parque Nacional de Virunga, o mais antigo de África instituído em 1925, faz parte do património mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) desde 1979.
Numa superfície de sete mil e 800 quilómetros quadrados, ele alberga 200 dos gorilas de montanha conhecidos no mundo e uma pequena população de gorilas orientais das planícies.
Ele é gerido pelo Instituto Congolês para a Conservação da Natureza (ICCN) e contém mais espécies de mamiféros, de répteis e de aves do que toda a área protegida em África e provavelmente no mundo.
Ele oferece uma diversidade excecional de paisagens, estendendo-se das geleiras do Monte Ruwenzori, a mais de 17 mil pés, aos ecossistemas de florestas impenetráveis, de savanas, de rios, Rwindi e Semiliki, e de lagos.
O Bloco V é uma concessão petrolífera atribuída por Contrato de Partilha de Produção a um consórcio de três empresas: SOCO E&P (parceira de execução), Dominion Petroleum e Cohydro.
Mais de 50 porcento da superfície do Parque Nacional de Virunga pertence a esta concessão.
-0- PANA KON/JSG/FK/TON 19março2011
Segundo a nota, o ministro congolês do Ambiente, José Endundo, rejeitou as recomendações dum estudo de impacto realizado pela operadora do projeto, SOCO Oil, que ele julgou « prematuro, muito sumário e não conforme às normas que se podia esperar dele ».
O governante congolês confirmou que a direção da SOCO Oil lhe garantiu que iria "lançar novas atividades se um processo de comparação das vantagens e dos custos do projeto petroleiro, consensual e transparente, for pronuciado a seu favor".
O Parque Nacional de Virunga, o mais antigo de África instituído em 1925, faz parte do património mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) desde 1979.
Numa superfície de sete mil e 800 quilómetros quadrados, ele alberga 200 dos gorilas de montanha conhecidos no mundo e uma pequena população de gorilas orientais das planícies.
Ele é gerido pelo Instituto Congolês para a Conservação da Natureza (ICCN) e contém mais espécies de mamiféros, de répteis e de aves do que toda a área protegida em África e provavelmente no mundo.
Ele oferece uma diversidade excecional de paisagens, estendendo-se das geleiras do Monte Ruwenzori, a mais de 17 mil pés, aos ecossistemas de florestas impenetráveis, de savanas, de rios, Rwindi e Semiliki, e de lagos.
O Bloco V é uma concessão petrolífera atribuída por Contrato de Partilha de Produção a um consórcio de três empresas: SOCO E&P (parceira de execução), Dominion Petroleum e Cohydro.
Mais de 50 porcento da superfície do Parque Nacional de Virunga pertence a esta concessão.
-0- PANA KON/JSG/FK/TON 19março2011