Agência Panafricana de Notícias

RD Congo responde às sanções dirigidas da UE

Bruxelas, Bélgica (PANA) - O Governo congolês prometeu "uma resposta apropriada" à União Europeia (UE) depois das novas sanções dirigidas contra nove personalidades congolesas entre as quais Lambert Mende, o muito mediático ministro da Informação e porta-voz do Governo de Kinshasa.

Segundo a imprensa belga que relata a informação citando o gabinete do ministro congolês dos Negócios Estrangeiros, Leonard She Okitundu, em missão fora do país, "não podemos ficar indiferentes face a estas sanções injustas que não respeitam em nenhum caso a soberania da RD Congo".

O ministro Lambert Mende absteve-se de qualquer comentário depois do anúncio das sanções da União Europeia.

A União Europeia acusa Lambert Mende e outras personalidades políticas congolesas "de agir contra a descrispação política" em conformidade com as prescrições do acordo global e inclusivo de 31 de dezembro de 2016.

Depois da confirmação, a 19 de junho próximo, pelo Conselho de Ministros da UE, as sanções serão aplicadas e a RD Congo poderá ficar num isolamento diplomático total, e nenhum dos seus ministros poderá ser recebido nos países europeus.

Em princípio, as ações humanitárias da UE para com este país serão mantidas. Lembre-se que uma importante equipa europeia de socorristas compreendendo médicos e técnicos foi desdobrada, semana passada, em Buta, na província do Baixo Ouélé, onde uma nova epidemia de Ébola eclodiu, matando, segundo um balanço oficial provisório, mais de 10 pessoas.

Sendo a zona afetada de difícil acesso, a UE entregou 100 mil euros à Cruz Vermelha local que deve enviar agentes locais às regiões isoladas para prevenir os aldeões no plano da higiene.

-0- PANA AK/IS/SOC/MAR/IZ 1junho2017