PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RD Congo rejeita acusações da ONU sobre violações no leste do país
Kinshasa, RD Congo (PANA) – O Governo congolês rejeitou “as acusações sem provas de violações” contra elementos das Forças Armadas da RD Congo (FARDC) no Kivu Norte, no leste do país, contidas num relatório das Nações Unidas.
No relatório, a ONU acusa elementos do Exércio de violações a 31 de dezembro de 2010 e 1 de janeiro de 2011 em Bushani e Kalambahiro, na província do Kivu Norte.
Em reação, o porta-voz do Governo, Lambert Mende, questionou, durante um briefing com a imprensa em Kinshasa, as metodologias utilizadas pelo Gabinete Conjunto das Nações Unidas para os Direitos Humanos (BCNUDH) e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) neste relatório.
« Estas alegações, duma extrema gravidade, são bem conhecidas pelo Governo e pelos seus serviços, particularmente o auditório superior junto do Tribunal Militar Operacional no Kivu Norte, que abriu um inquérito judicial a 12 de janeiro de 2011 », indicou o ministro porta-voz do Governo congolês, antes de encorajar a justiça congolesa a continuar a procurar a verdade, ao distanciar-se duma justiça espetáculo.
O Governo, sublinhou, condena firmemente estes crimes perpetrados contra as populações do Kivu Norte e prefere esperar os resultados do inquérito para se pronunciar de maneira responsável e sancionar os seus autores.
A 31 de dezembro de 2010 e a 1 de janeiro de 2011 no Kivu Norte 47 mulheres, incluindo uma menor, foram objeto de violências sexuais e uma centena de casas foram incendiadas em Masisi.
-0- PANA KON/TBM/SOC/MAR/TON 29julho2011
No relatório, a ONU acusa elementos do Exércio de violações a 31 de dezembro de 2010 e 1 de janeiro de 2011 em Bushani e Kalambahiro, na província do Kivu Norte.
Em reação, o porta-voz do Governo, Lambert Mende, questionou, durante um briefing com a imprensa em Kinshasa, as metodologias utilizadas pelo Gabinete Conjunto das Nações Unidas para os Direitos Humanos (BCNUDH) e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) neste relatório.
« Estas alegações, duma extrema gravidade, são bem conhecidas pelo Governo e pelos seus serviços, particularmente o auditório superior junto do Tribunal Militar Operacional no Kivu Norte, que abriu um inquérito judicial a 12 de janeiro de 2011 », indicou o ministro porta-voz do Governo congolês, antes de encorajar a justiça congolesa a continuar a procurar a verdade, ao distanciar-se duma justiça espetáculo.
O Governo, sublinhou, condena firmemente estes crimes perpetrados contra as populações do Kivu Norte e prefere esperar os resultados do inquérito para se pronunciar de maneira responsável e sancionar os seus autores.
A 31 de dezembro de 2010 e a 1 de janeiro de 2011 no Kivu Norte 47 mulheres, incluindo uma menor, foram objeto de violências sexuais e uma centena de casas foram incendiadas em Masisi.
-0- PANA KON/TBM/SOC/MAR/TON 29julho2011