PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RD Congo nomeia quadros para Comunidade Económica dos Grandes Lagos
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- A República Democrática do Congo (RDC) vai nomear este mês os seus quadros junto da Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos (CPGL), soube-se quinta-feira, em Kinshasa, de fonte próxima do Ministério congolês dos Negócios Estrangeiros.
Trata-se de dois Congoleses que devem assumir os postos de secretário-executivo adjunto e um outro de director-geral do Instituto de Pesquisa Agrotécnica e Zootécnica (IRAZ) desta organização comunitária.
Estes três postos reservados à RD Congo estão até agora vacantes contrariamente aos dois outros membros da organização, o Ruanda e o Burundi, que já nomearam os seus quadros para assumirem os lugares que lhes cabem segundo as suas respectivas quotas, entre os quais o secretariado executivo dirigido pelo Burundês Gabriel Toyi.
A CPGL, património comum que integra a RDC, o Ruanda e o Burundi, ficou muito tempo inerte devido às relações tumultuosas entre o Congo e os seus dois vizinhos do leste.
Desde 1996, a RD Congo não parava de acusar, com razão ou não, um e/ou outro destes dois países de estarem na origem das confusões recorrentes que a destabilizam.
Por seu turno, o Ruanda também acusa o seu vizinho gigante do oeste de tentativas de destabilização, por albergar alegadamente rebeldes hutus ruandeses das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), enquanto o mesmo Ruanda apoia a rebelião do Conselho Nacional para a Defesa do Povo (CNDP) que, por outro lado, se serve do seu território como bastião.
Hoje, os rebeldes do CNDP estão integrados no Exército nacional congolês, e o seu ex-chefe Laurent Nkunda detido no Ruanda e os elementos de FDLR no Congo estão sendo perseguidos numa operação conjunta levada a cabo pelos exércitos deste último país e do Ruanda.
Embora os dois vizinhos ainda não tenham trocado embaixadores, observa-se sinais reais de apaziguamento nas suas relações.
Trata-se de dois Congoleses que devem assumir os postos de secretário-executivo adjunto e um outro de director-geral do Instituto de Pesquisa Agrotécnica e Zootécnica (IRAZ) desta organização comunitária.
Estes três postos reservados à RD Congo estão até agora vacantes contrariamente aos dois outros membros da organização, o Ruanda e o Burundi, que já nomearam os seus quadros para assumirem os lugares que lhes cabem segundo as suas respectivas quotas, entre os quais o secretariado executivo dirigido pelo Burundês Gabriel Toyi.
A CPGL, património comum que integra a RDC, o Ruanda e o Burundi, ficou muito tempo inerte devido às relações tumultuosas entre o Congo e os seus dois vizinhos do leste.
Desde 1996, a RD Congo não parava de acusar, com razão ou não, um e/ou outro destes dois países de estarem na origem das confusões recorrentes que a destabilizam.
Por seu turno, o Ruanda também acusa o seu vizinho gigante do oeste de tentativas de destabilização, por albergar alegadamente rebeldes hutus ruandeses das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), enquanto o mesmo Ruanda apoia a rebelião do Conselho Nacional para a Defesa do Povo (CNDP) que, por outro lado, se serve do seu território como bastião.
Hoje, os rebeldes do CNDP estão integrados no Exército nacional congolês, e o seu ex-chefe Laurent Nkunda detido no Ruanda e os elementos de FDLR no Congo estão sendo perseguidos numa operação conjunta levada a cabo pelos exércitos deste último país e do Ruanda.
Embora os dois vizinhos ainda não tenham trocado embaixadores, observa-se sinais reais de apaziguamento nas suas relações.