PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RD Congo insta parceiros a resistirem à tentação de agravar dificuldades internas
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A República Democrática do Congo (RDC) pede aos seus parceiros para resistirem à tentação de agravar suas dificuldades conjunturais, declarou esta sexta-feira em Kinshasa o ministro congolês da Comunicação e Imprensa e porta-voz do Governo, Lambert Mense Omalanga.
« Convidámo-los a não agravarem mas a contribuirem para a estabilização da situação neste país, onde o povo já sofreu das consequências de todos tipos de cobiça e de ambições mal geridas desde o primórdio da independência », declarou Omalanga, citado num comunicado de imprensa transmitido à PANA.
Ele condenou as ingerências "ignóbeis e inaceitáveis" dos governos estrangeiros que "armados em gestores dos assuntos internos da RDC, se atrevem a dar ordens e impor as chamadas sanções direcionadas aos funcionários das nossas administrações, no lugar do poder executivo instituído do nosso país".
Deplorou ainda as ingerências das instituições parlamentares, entidades nacionais e regionais a que a RDC não pertence, que "se dão ao luxo de deliberar, estatuir e legiferar sobre os seus assuntos internos em nome de um direito de ingerência humanitária e multifacética que só alveja a RDC".
Omalanga considera contraproducente limitar-se a multiplicar "ordens ameaçadoras, humilhantes e irrealistas sobre datas da organização destas ou daquelas eleições mais interessantes para alguns enquanto todas as eleições valem para os Congoleses".
Pediu aos verdadeiros amigos da RDC para apoiarem a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) a fim de lhe permitir prosseguir os preparativos do processo eleitoral.
Convidou por outro lado os Congoleses a terem "o sentido patriótico" e desconfiarem de "tudo que pareça ser mais caprichos interesseiros das potências arrogantes do que a solidariedade para connosco".
O governante aludia a um anúncio dos Estados Unidos, a 23 de junho último, de sanções financeiras contra o general Célestin Kanyama, chefe da Polícia de Kinshasa, responsabilizando-o pelos atos de violência contra civis.
Também reagia à atitude dos deputados europeus que, durante a 31ª sessão da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE, de 13 a 15 de junho último, pediram ao Presidente Joseph Kabila que se demitisse até 20 de dezembro de 2016.
-0-PANA KON/BEH/DD 08juil2016
« Convidámo-los a não agravarem mas a contribuirem para a estabilização da situação neste país, onde o povo já sofreu das consequências de todos tipos de cobiça e de ambições mal geridas desde o primórdio da independência », declarou Omalanga, citado num comunicado de imprensa transmitido à PANA.
Ele condenou as ingerências "ignóbeis e inaceitáveis" dos governos estrangeiros que "armados em gestores dos assuntos internos da RDC, se atrevem a dar ordens e impor as chamadas sanções direcionadas aos funcionários das nossas administrações, no lugar do poder executivo instituído do nosso país".
Deplorou ainda as ingerências das instituições parlamentares, entidades nacionais e regionais a que a RDC não pertence, que "se dão ao luxo de deliberar, estatuir e legiferar sobre os seus assuntos internos em nome de um direito de ingerência humanitária e multifacética que só alveja a RDC".
Omalanga considera contraproducente limitar-se a multiplicar "ordens ameaçadoras, humilhantes e irrealistas sobre datas da organização destas ou daquelas eleições mais interessantes para alguns enquanto todas as eleições valem para os Congoleses".
Pediu aos verdadeiros amigos da RDC para apoiarem a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) a fim de lhe permitir prosseguir os preparativos do processo eleitoral.
Convidou por outro lado os Congoleses a terem "o sentido patriótico" e desconfiarem de "tudo que pareça ser mais caprichos interesseiros das potências arrogantes do que a solidariedade para connosco".
O governante aludia a um anúncio dos Estados Unidos, a 23 de junho último, de sanções financeiras contra o general Célestin Kanyama, chefe da Polícia de Kinshasa, responsabilizando-o pelos atos de violência contra civis.
Também reagia à atitude dos deputados europeus que, durante a 31ª sessão da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE, de 13 a 15 de junho último, pediram ao Presidente Joseph Kabila que se demitisse até 20 de dezembro de 2016.
-0-PANA KON/BEH/DD 08juil2016