PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RD Congo exige repatriamento de criadores de gado estrangeiros presentes no seu território
Kinshasa, RD Congo (PANA) – O Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, exigiu a aplicação das medidas tomadas pelo Governo para o repatriamento dos Mbororo, criadores nómadas vindos dos países do Sahel instalados no país, indica um comunicado do Conselho Superior da Defesa Nacional entregue domingo à PANA.
O chefe de Estado congolês fez esta exigência numa reunião do Conselho Superior da Defesa por ele presidido sábado último em Kinshasa, indica o comunicado, sem precisar estas medidas.
De acordo com a mesma fonte, esta decisão é motivada pela preocupação da estabilização da região com vista ao seu desenvolvimento.
Avaliados em mais de quatro mil detentores de mais de 60 mil cabeças de gado no norte da RDC, na fronteira com a República Centro-Africana (RCA), os Mbororo estão muitas as vezes em conflito com populações sedentárias locais cujas terras estão ocupadas e destruídas pelo seu gado, lê-se no texto.
Armados e acusados de estar na base de numerosos problemas de boa vizinhança, de insegurança ambiental, sanitária, económica e de imigração clandestina, os Mbororo são, há muito tempo, objeto duma queixa da RDC junto da União Africana (UA).
Mas a UA, longe de optar para o regresso dos Mbororo aos seus países de origem, propõe antes "tomar medidas apropriadas para fazer face aos problemas ligados às migrações dos Mbororo, promover a tolerância entre populações que a história levou a coabirtar e, finalmente, elaborar projetos de inserção e integração das populações Mbororo no dispostivo social e económico dos países da região, tendo devidamente em conta o seu modo de vida".
Organizados segundo as suas nacionalidades, os Mbororo entraram na RD Congo no início dos anos 1980, via a província do Equator (Norte) provenientes da RCA.
Expulsos do território congolês pelo Exército do então Mobuto Sese Seko, eles regressaram em Dezembro de 2000 à província Orienta (leste congolês), durante a crise dos Grandes Lagos de 1998 a 2003.
-0- PANA LAPS/SSB/MAR/DD 19Dezembro2010
O chefe de Estado congolês fez esta exigência numa reunião do Conselho Superior da Defesa por ele presidido sábado último em Kinshasa, indica o comunicado, sem precisar estas medidas.
De acordo com a mesma fonte, esta decisão é motivada pela preocupação da estabilização da região com vista ao seu desenvolvimento.
Avaliados em mais de quatro mil detentores de mais de 60 mil cabeças de gado no norte da RDC, na fronteira com a República Centro-Africana (RCA), os Mbororo estão muitas as vezes em conflito com populações sedentárias locais cujas terras estão ocupadas e destruídas pelo seu gado, lê-se no texto.
Armados e acusados de estar na base de numerosos problemas de boa vizinhança, de insegurança ambiental, sanitária, económica e de imigração clandestina, os Mbororo são, há muito tempo, objeto duma queixa da RDC junto da União Africana (UA).
Mas a UA, longe de optar para o regresso dos Mbororo aos seus países de origem, propõe antes "tomar medidas apropriadas para fazer face aos problemas ligados às migrações dos Mbororo, promover a tolerância entre populações que a história levou a coabirtar e, finalmente, elaborar projetos de inserção e integração das populações Mbororo no dispostivo social e económico dos países da região, tendo devidamente em conta o seu modo de vida".
Organizados segundo as suas nacionalidades, os Mbororo entraram na RD Congo no início dos anos 1980, via a província do Equator (Norte) provenientes da RCA.
Expulsos do território congolês pelo Exército do então Mobuto Sese Seko, eles regressaram em Dezembro de 2000 à província Orienta (leste congolês), durante a crise dos Grandes Lagos de 1998 a 2003.
-0- PANA LAPS/SSB/MAR/DD 19Dezembro2010