RD Congo e Congo-Brazzaville analisam extradição de general e de chefe rebelde

Kinshasa, RD Congo (PANA) – As condições para a extradição do general das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), Faustin Munene, e de Odjani Magbama, chefe tribal dum movimento dos rebeldes Enyele do noroeste da RD Congo, ambos detidos no Congo-Brazzaville, ainda não estão reunidas, declarou domingo o ministro congolês do Interior, Raymond Zéphirin Mboulou.

Raymond Mboulou fez estas declarações pouco antes de deixar Kinshasa, após ter participado nos trabalhos da Comissão Especial Mista de Defesa e Segurança que reuniu quarta e quinta-feiras, na capital congolesa, responsáveis de defesa e segurança da RD Congo e do Congo-Brazzaville.

O Congo-Brazzaville propôs à RDC a instauração do mecanismo previsto pelos textos que ligam os dois Estados, para responder ao pedido do Governo de Kinshasa de extradição daquelas duas pessoas no interesse dos dois povos.

Segundo o Governo de Kinshasa, a extradição destas duas pessoas visa permitir julgar Munene e Magbama na sua jurisdição de origem.

Além da extradição das duas pessoas, a reunião abordou também questões ligadas à segurança a nível das fronteiras entre os dois países, à presença de soldados da RD Congo no Congo-Brazzaville, à imigração e aos desenvolvimentos do ataque de 27 de fevereiro de 2011 contra a residência do Presidente Joseph Kabila.

-0- PANA LAPS/SSB/MAR/IZ 13março2011