PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RCA estabelece plano para eleições
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A República Centro Africana (RCA) elaborou um plano para a transição política que deve culminar em eleições presidenciais dentro de um ano, diante das pressões para fazer face de maneira urgente aos grupos anti-balaka acusados de intensificar as violências setárias no país.
O primeiro-ministro interino, André Nzapayeke, revelou o plano de transição política durante uma reunião dum Grupo de Contato Internacional (GCI) sobre a situação no país organizada no Congo Brazzaville.
O GCI insistiu na necessidade de reformas urgentes da segurança como uma parte das medidas com vista a estabilizar o país nas vésperas dum possivel desdobramento de tropas das Nações Unidas nos próximos sete meses.
"Depois de notar obstáculos que entravaram severamente a transição no fim de 2013, os participantes acolheram de maneira favorável a eleição duma nova chefe de Estado, Catherine Samba Panza, dum novo primeiro-ministro e dum novo Governo", declarou o GCI num comunicado transmitido à PANA em Addis Abeba.
A RCA nomeou uma Autoridade Nacional das Eleições composta por sete membros.
Os vizinhos da RCA, a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) e a União Africana (UA), que formam o GCI, reuniram-se para discutir os progressos políticos e de segurança no país.
A reunião visou as etapas ultrapassadas para estabilizar o país desde o último encontro dos chefes de Estado da região que obrigou o antigo Presidente Michel Djotodia, um antigo dirigente rebelde, a deixar o poder.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros e os altos responsáveis da UA que assistiram à reunião saudaram a redução gradual das violências em redor da capital, Bangui. Esta se deve essencialmente ao trabalho da Missão Internacional de Apoio para a RCA (MISCA) dirigida por Africanos e da operação francesa Sangaris.
O Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS) autorizou o desdobramento de mais elementos da Polícia anti-motim como parte da MISCA para melhorar a segurança e combater a anarquia em Bangui e nas outras partes do país.
"Apesar das melhorias no ambiente da segurança, a situação humanitária continua a ser preocupante", notou o GCI.
Várias pessoas civis foram deslocadas na RCA, a maioria das quais foram obrigadas a refugiar-se nos países vizinhos, incluindo os Camarões que acolhem atualmente milhares de refugiados.
Relativamente à insegurança, o GCI lançou um apelo à comunidade internacional, sobretudo aos países envolvidos atualmente na situação na RCA, para apoiar as medidas com vista a isolar os grupos anti-balaka.
"Os participantes exortaram as autoridades da RCA a punir os perturbadores, sobretudo os anti-balaka e promover a reconciliação nacional", indica o comunicado.
Eles instaram os países com experiência similar a assistir a RCA a fazer face a estes grupos formados em resposta às atrocidades inicialmente cometidas pelos antigos rebeldes Seleka.
-0- PANA AO/MA/MTA/IS/SOC/MAR/TON 24março2014
O primeiro-ministro interino, André Nzapayeke, revelou o plano de transição política durante uma reunião dum Grupo de Contato Internacional (GCI) sobre a situação no país organizada no Congo Brazzaville.
O GCI insistiu na necessidade de reformas urgentes da segurança como uma parte das medidas com vista a estabilizar o país nas vésperas dum possivel desdobramento de tropas das Nações Unidas nos próximos sete meses.
"Depois de notar obstáculos que entravaram severamente a transição no fim de 2013, os participantes acolheram de maneira favorável a eleição duma nova chefe de Estado, Catherine Samba Panza, dum novo primeiro-ministro e dum novo Governo", declarou o GCI num comunicado transmitido à PANA em Addis Abeba.
A RCA nomeou uma Autoridade Nacional das Eleições composta por sete membros.
Os vizinhos da RCA, a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) e a União Africana (UA), que formam o GCI, reuniram-se para discutir os progressos políticos e de segurança no país.
A reunião visou as etapas ultrapassadas para estabilizar o país desde o último encontro dos chefes de Estado da região que obrigou o antigo Presidente Michel Djotodia, um antigo dirigente rebelde, a deixar o poder.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros e os altos responsáveis da UA que assistiram à reunião saudaram a redução gradual das violências em redor da capital, Bangui. Esta se deve essencialmente ao trabalho da Missão Internacional de Apoio para a RCA (MISCA) dirigida por Africanos e da operação francesa Sangaris.
O Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS) autorizou o desdobramento de mais elementos da Polícia anti-motim como parte da MISCA para melhorar a segurança e combater a anarquia em Bangui e nas outras partes do país.
"Apesar das melhorias no ambiente da segurança, a situação humanitária continua a ser preocupante", notou o GCI.
Várias pessoas civis foram deslocadas na RCA, a maioria das quais foram obrigadas a refugiar-se nos países vizinhos, incluindo os Camarões que acolhem atualmente milhares de refugiados.
Relativamente à insegurança, o GCI lançou um apelo à comunidade internacional, sobretudo aos países envolvidos atualmente na situação na RCA, para apoiar as medidas com vista a isolar os grupos anti-balaka.
"Os participantes exortaram as autoridades da RCA a punir os perturbadores, sobretudo os anti-balaka e promover a reconciliação nacional", indica o comunicado.
Eles instaram os países com experiência similar a assistir a RCA a fazer face a estes grupos formados em resposta às atrocidades inicialmente cometidas pelos antigos rebeldes Seleka.
-0- PANA AO/MA/MTA/IS/SOC/MAR/TON 24março2014