PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RAM "surpresa" por procedimento judicial do Estado senegalês
Rabat- Marrocos (PANA) -- A companhia aérea Royal Air Marcos (RAM) declarou-se quinta-feira "profundamente surpreendida" pelo procedimento judicial apresentado pelo Estado senegalês, depois do diferendo que opõe as duas partes há dois anos a respeito da transportadora aérea Air Senegal Internacional (ASI).
"Esta notificação, feita a 30 de Março de 2009 para comparecer a 1 de Abril, e portanto sem nenhum prazo deixado para uma eventual reconciliação dos pontos de vista, simboliza (.
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) a recusa de qualquer discussão", sublinha um comunicado da RAM, publicado em Rabat.
A companhia estatal marroquina recebeu uma convocação no quadro dum procedimento de recurso diante do Tribunal Regional de Dakar, a pedido do Estado senegalês.
"A RAM regista, igualmente, com muita decepção, incompreensão e pena a atitude da parte senegalesa que ameaça arruinar a Air Senegal International", indica a transportadora marroquina.
O Estado senegalês pediu a designação dum perito judicial para auditar a companhia no prazo de um mês e a obrigação para a RAM de assegurar a continuidade da gestão da companhia sob pena duma condenação a uma sanção exageradamente pesada, explica ainda a RAM no seu comunicado.
Precisa, por outro lado que, as contas da ASI foram "bloqueadas, em paralelo e em contradição com o que antecede, pela agência encarregue de recuperar as taxas aeroportuárias, o que apenas pode causar a curto prazo a cessação das actividades da companhia".
Segundo a RAM, a situação de crise económica mundial e a do sector aeronáutico em particular não permitem nenhum desvios de gestão nem improvisação, "salvo para pôr em causa a sobrevivência duma companhia, o emprego do seu pessoal (mais de 500 trabalhadores) e as facilidades de deslocação dos seus passageiros, e em particular dos viajantes senegaleses".
A ASI foi criada em Novembro de 2000, com um capital de 10 milhões e 85 mil euros detidos a 51 por cento pela RAM e 49 por cento pelo Senegal.
Em Outubro de 2007, o Estado senegalês decidiu assumir o controlo da companhia, com uma participação de 75 por cento em detrimento da accionista maioritária a RAM.
"Esta notificação, feita a 30 de Março de 2009 para comparecer a 1 de Abril, e portanto sem nenhum prazo deixado para uma eventual reconciliação dos pontos de vista, simboliza (.
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) a recusa de qualquer discussão", sublinha um comunicado da RAM, publicado em Rabat.
A companhia estatal marroquina recebeu uma convocação no quadro dum procedimento de recurso diante do Tribunal Regional de Dakar, a pedido do Estado senegalês.
"A RAM regista, igualmente, com muita decepção, incompreensão e pena a atitude da parte senegalesa que ameaça arruinar a Air Senegal International", indica a transportadora marroquina.
O Estado senegalês pediu a designação dum perito judicial para auditar a companhia no prazo de um mês e a obrigação para a RAM de assegurar a continuidade da gestão da companhia sob pena duma condenação a uma sanção exageradamente pesada, explica ainda a RAM no seu comunicado.
Precisa, por outro lado que, as contas da ASI foram "bloqueadas, em paralelo e em contradição com o que antecede, pela agência encarregue de recuperar as taxas aeroportuárias, o que apenas pode causar a curto prazo a cessação das actividades da companhia".
Segundo a RAM, a situação de crise económica mundial e a do sector aeronáutico em particular não permitem nenhum desvios de gestão nem improvisação, "salvo para pôr em causa a sobrevivência duma companhia, o emprego do seu pessoal (mais de 500 trabalhadores) e as facilidades de deslocação dos seus passageiros, e em particular dos viajantes senegaleses".
A ASI foi criada em Novembro de 2000, com um capital de 10 milhões e 85 mil euros detidos a 51 por cento pela RAM e 49 por cento pelo Senegal.
Em Outubro de 2007, o Estado senegalês decidiu assumir o controlo da companhia, com uma participação de 75 por cento em detrimento da accionista maioritária a RAM.