PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RADDHO receia desvalorização do franco CFA
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) – O presidente do Encontro Africano para a Defesa dos Direitos Humanos (RADDHO), Alioune Tine, manifestou em Addis Abeba, na Etiópia, os receios duma desvalorização do franco CFA devido à crise política na Côte d’Ivoire.
"A depreciação do franco CFA, devido às consequências da crise ivoiriense, é uma ameaça cada vez mais precisa. Temos de agir rápido antes de chegar a esta situação terrível", disse Tine em entrevista à PANA sexta-feira, na véspera da 16ª Cimeira da União Africana sob o lema "Valores Partilhados para a Unidade e Integração Africana".
O presidente do RADDHO afirmou igualmente que a Côte d’Ivoire se encontra num impasse político que ameaça tanto as instituições financeiras como a paz e a estabilidade de toda a África Ocidental.
O impasse político na Côte d'Ivoire nasceu da reveindicação da vitória da presidencial pelos dois candidatos à segunda volta do escrutínio de 28 de novembro último, o chefe do Estado cessante, Laurent Gbagbo, e o opositor Alassane Ouattara.
"Assiste-se hoje a um desmoronamento total de todas as instituições ivoirienses. Neste contexto, as instituições financeiras estão igualmente ameaçadas, o que leva a crer esta ideia de desvalorização do franco CFA", explicou Tine.
Oito países da África Ocidental (Benin, Burkina Faso, Côte d’Ivoire, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo) e seis países da África Central (Camarões, República Centro Africana, Congo, Gabão, Guiné Equatorial e Tchad) utilizam o franco CFA.
A moeda beneficia duma paridade fixa com o euro em virtude dum acordo que liga França aos países da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) e da Comunidade Económica da África Central (CEMAC).
O franco CFA foi depreciado em 50 porcento em janeiro de 1994 na sequência duma medida unilateral das autoridades francesas.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/CJB/TON 29jan2011
"A depreciação do franco CFA, devido às consequências da crise ivoiriense, é uma ameaça cada vez mais precisa. Temos de agir rápido antes de chegar a esta situação terrível", disse Tine em entrevista à PANA sexta-feira, na véspera da 16ª Cimeira da União Africana sob o lema "Valores Partilhados para a Unidade e Integração Africana".
O presidente do RADDHO afirmou igualmente que a Côte d’Ivoire se encontra num impasse político que ameaça tanto as instituições financeiras como a paz e a estabilidade de toda a África Ocidental.
O impasse político na Côte d'Ivoire nasceu da reveindicação da vitória da presidencial pelos dois candidatos à segunda volta do escrutínio de 28 de novembro último, o chefe do Estado cessante, Laurent Gbagbo, e o opositor Alassane Ouattara.
"Assiste-se hoje a um desmoronamento total de todas as instituições ivoirienses. Neste contexto, as instituições financeiras estão igualmente ameaçadas, o que leva a crer esta ideia de desvalorização do franco CFA", explicou Tine.
Oito países da África Ocidental (Benin, Burkina Faso, Côte d’Ivoire, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo) e seis países da África Central (Camarões, República Centro Africana, Congo, Gabão, Guiné Equatorial e Tchad) utilizam o franco CFA.
A moeda beneficia duma paridade fixa com o euro em virtude dum acordo que liga França aos países da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) e da Comunidade Económica da África Central (CEMAC).
O franco CFA foi depreciado em 50 porcento em janeiro de 1994 na sequência duma medida unilateral das autoridades francesas.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/CJB/TON 29jan2011