PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RADDHO exige libertação de jornalista na Mauritânia
Dakar- Senegal (PANA) -- A ONG Grupo Africano para a Defesa dos Direitos Humanos (RADDHO) exigiu a "libertação imediata e sem condição" do director do site de informações mauritano Taquadoumy, Hanevi Ould Dehad, detido depois de cumprir uma pena de seis meses de prisão.
Num comunicado enviado segunda-feira à PANA, a organização sediada em Dakar insta as mais altas autoridades mauritanas a respeitar as suas obrigações em matéria de direitos humanos em conformidade com os engajamentos internacionais da Mauritânia.
A ONG refere-se ao artigo 9 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, bem como ao artigo 4 da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos.
Qualificando de "arbitrária" a detenção do jornalista, a RADDHO diz-se "chocada e indignada" e considera este acto como um "sequestro" porque se estende além da data de expiração da pena a 24 de Dezembro de 2009.
A RADDHO lembra que o jornalista é perseguido no quadro dum procedimento de flagrante delito por actos que não estão previstos pela legislação mauritana, porque se trata da imprensa eléctronica.
Ele foi detido e "condenado injustamente" a seis meses de prisão, sublinha a ONG.
Hanevi Ould Dehah foi preso em Junho de 2009 antes de ser condenado, dois meses mais tarde, a seis meses de prisão por "atentado ao pudor" e devia ser libertado a 24 de Dezembro último.
Num comunicado enviado segunda-feira à PANA, a organização sediada em Dakar insta as mais altas autoridades mauritanas a respeitar as suas obrigações em matéria de direitos humanos em conformidade com os engajamentos internacionais da Mauritânia.
A ONG refere-se ao artigo 9 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, bem como ao artigo 4 da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos.
Qualificando de "arbitrária" a detenção do jornalista, a RADDHO diz-se "chocada e indignada" e considera este acto como um "sequestro" porque se estende além da data de expiração da pena a 24 de Dezembro de 2009.
A RADDHO lembra que o jornalista é perseguido no quadro dum procedimento de flagrante delito por actos que não estão previstos pela legislação mauritana, porque se trata da imprensa eléctronica.
Ele foi detido e "condenado injustamente" a seis meses de prisão, sublinha a ONG.
Hanevi Ould Dehah foi preso em Junho de 2009 antes de ser condenado, dois meses mais tarde, a seis meses de prisão por "atentado ao pudor" e devia ser libertado a 24 de Dezembro último.