PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RADDHO condena revista à casa de ex-PM conakry-guineense
Dakar- Senegal (PANA) -- A Organização não Governamental Encontro Africano de Defesa dos Direitos Humanos (RADDHO) condenou sexta-feira "a irrupção ilegal" quinta-feira de cerca de 15 militares, dirigidos por um responsável da Junta no poder na Guiné-Conakry, na casa do ex-primeiro-ministro, Séllou Dallin Diallo.
A organização considera este acto como "um passo falso" do Comité Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), que agiu sem mandado de busca contra o presidente da União das Forças Democráticas da Guiné-Conakry (UFDG).
Segundo o RADDHO, os militares ameaçaram com as suas armas os visitantes que vieram desejar os seus votos de Ano Novo ao seu líder antes de os obrigar a ficar deitados.
"Eles quebraram uma porta e revistaram todos os cantos à busca de armas e mercenários e levaram um telefone móvel dum dos visitantes", de acordo com o comunicado.
Assim, num comunicado transmitido à PANA, a organização exprime a sua preocupação face ao que chama "o primeiro passo falso" dos homens do capitão Moussa Dadis Camará que tomou o poder na sequência da morte do Presidente Lansana Conté a 22 de Dezembro último.
Ao advertir que este comportamento "pode despertar os demónios da Guiné-Conakry" e prejudicar qualquer credibilidade concedida à transição militar, o RADDHO, considera que estes militares "estão pouco preparados para o exercício do poder face a uma situação política, social e económica duma excepcional complexidade".
O comunicado da organização apela, a este propósito, para um inquérito com vista a situar as responsabilidades e sancionar os autores desta revista, "tendo em conta o carácter imperioso e urgente dum controlo e dum enquadramento pela comunidade africana e internacional da transição militar em curso para evitar o caos na Guiné-Conakry.
A organização considera este acto como "um passo falso" do Comité Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), que agiu sem mandado de busca contra o presidente da União das Forças Democráticas da Guiné-Conakry (UFDG).
Segundo o RADDHO, os militares ameaçaram com as suas armas os visitantes que vieram desejar os seus votos de Ano Novo ao seu líder antes de os obrigar a ficar deitados.
"Eles quebraram uma porta e revistaram todos os cantos à busca de armas e mercenários e levaram um telefone móvel dum dos visitantes", de acordo com o comunicado.
Assim, num comunicado transmitido à PANA, a organização exprime a sua preocupação face ao que chama "o primeiro passo falso" dos homens do capitão Moussa Dadis Camará que tomou o poder na sequência da morte do Presidente Lansana Conté a 22 de Dezembro último.
Ao advertir que este comportamento "pode despertar os demónios da Guiné-Conakry" e prejudicar qualquer credibilidade concedida à transição militar, o RADDHO, considera que estes militares "estão pouco preparados para o exercício do poder face a uma situação política, social e económica duma excepcional complexidade".
O comunicado da organização apela, a este propósito, para um inquérito com vista a situar as responsabilidades e sancionar os autores desta revista, "tendo em conta o carácter imperioso e urgente dum controlo e dum enquadramento pela comunidade africana e internacional da transição militar em curso para evitar o caos na Guiné-Conakry.