PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia quer PNUE mais forte na luta contra mudanças climáticas
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUE) deve ser elevado à categoria de instituição central para apoiar países africanos afectados pelas mudanças climáticas que mergulharam mais de 100 milhões de Africanos na pobreza, declarou o primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, diante da Assembleia Geral da ONU.
Odinga disse que a sede do PNUE deve ser mantida em Nairobi e que este deve ter um estatuto mais elevado para se tornar numa organização de apoio técnico para África na luta contra as mudanças climáticas, enquanto o direito de veto no seio da ONU deve ser extensivo aos países africanos".
"O Mundo já não pode continuar a marginalizar o continente que acolhe perto dum bilião de indivíduos.
Isto é injusto no príncipio mas é a prática", disse o primeiro-ministro queniano.
Insistindo em que "não podemos encontrar soluções duradouras aos nossos problemas quando uma parte tão importante da humanidade se vê atribuir uma tão fraca voz na busca da paz", Odinga defendeu o reforço e a democratização da ONU com a atribuição a África de assentos permanentes com direito de veto.
Citando o Quénia como exemplo dos desafios das mudanças climáticas, Odinga enumerou a fusão dos gelos do Monte Quénia e do Monte Kilimanjaro, a destruição das florestas, a seca dos rios, a intensificação dos ciclos de seca e inundações e a propagação do paludismo nas regiões montanhosas à medida que a temperatura aumenta.
Para encontrar soluções a estes problemas, o primeiro-ministro declarou que o Mundo deve acordar-se em acções concretas durante a próxima Cimeira de Copenhaga sobre as Mudanças Climáticas.
Ele declarou que o Quénia já está a desempenhar a sua parte na preservação do ambiente com recurso à floresta de Mau e a outras zonas de captação das águas que necessitarão de mais de sete biliões de shillings (746 milhões e 277 mil dólares americanos).
Entre as outras medidas figura a busca de fontes alternativas de electricidade, incluindo a energia solar e a eólica.
Odinga exortou igualmente a assistência a abordar o problema da fome que afecta 10 milhões de pessoas no país.
Odinga disse que a sede do PNUE deve ser mantida em Nairobi e que este deve ter um estatuto mais elevado para se tornar numa organização de apoio técnico para África na luta contra as mudanças climáticas, enquanto o direito de veto no seio da ONU deve ser extensivo aos países africanos".
"O Mundo já não pode continuar a marginalizar o continente que acolhe perto dum bilião de indivíduos.
Isto é injusto no príncipio mas é a prática", disse o primeiro-ministro queniano.
Insistindo em que "não podemos encontrar soluções duradouras aos nossos problemas quando uma parte tão importante da humanidade se vê atribuir uma tão fraca voz na busca da paz", Odinga defendeu o reforço e a democratização da ONU com a atribuição a África de assentos permanentes com direito de veto.
Citando o Quénia como exemplo dos desafios das mudanças climáticas, Odinga enumerou a fusão dos gelos do Monte Quénia e do Monte Kilimanjaro, a destruição das florestas, a seca dos rios, a intensificação dos ciclos de seca e inundações e a propagação do paludismo nas regiões montanhosas à medida que a temperatura aumenta.
Para encontrar soluções a estes problemas, o primeiro-ministro declarou que o Mundo deve acordar-se em acções concretas durante a próxima Cimeira de Copenhaga sobre as Mudanças Climáticas.
Ele declarou que o Quénia já está a desempenhar a sua parte na preservação do ambiente com recurso à floresta de Mau e a outras zonas de captação das águas que necessitarão de mais de sete biliões de shillings (746 milhões e 277 mil dólares americanos).
Entre as outras medidas figura a busca de fontes alternativas de electricidade, incluindo a energia solar e a eólica.
Odinga exortou igualmente a assistência a abordar o problema da fome que afecta 10 milhões de pessoas no país.