PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia prepara conferência internacional para paz
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Quénia acolherá, em Fevereiro próximo, uma conferência internacional para debater a estabilidade económica e política desta nação este-africana, que foi seriamente afectada pelas violências pós-eleitorais do ano passado, anunciou terça-feira o primeiro-ministro Raila Odinga, durante um almoço-debate com jornalistas.
O primeiro-ministro declarou que a conferência, em que participarão o ex-Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, e o milionário sudandês Mo Ibrahim, tentará pôr termo às suspeições e à desconfiança interétnicas que prevaleceram muito tempo e que conduziram o país a bordo do desabamento na sequência dos resultados contestados das eleições presidenciais de 2007.
"Os Quenianos devem reconhecer que existe um problema.
Já não podemos esconder a nossa cabeça na areia e esperar que o problema político que temos desapareça por si", disse Odinga, que muitas pessoas consideram vencedor das eleições presidenciais do ano passado.
Ele declarou que a conferência internacional será utilizada para reforçar a confiança dos investidores no centro da economia este-africana que está a lutar para emergir das agitações políticas do ano passado.
Odinga afirmou que chefes de Estado e de Governos de vários países, sobretudo de África, participarão igualmente na conferência.
"Nós queremos formular procedimentos políticos e económicos, estratégias que impeçam o país de mergulhar de novo no caos social e político do ano passado", disse.
Apesar de não ter nomeado os que foram convidados para a conferência, muitas pessoas pensam que os ex-Presidentes Joaquim Chissano de Moçambique, Benjamin Mkapa da Tanzânia, Olusegun Obasanjo da Nigéria e Festus Mogae da Tanzânia estarão presentes na conferência.
Os cinco Presidentes da Comunidade da Africana Oriental participarão provavelmente neste encontro.
Os sectores turístico, agrícola e industrial, enquanto bases económicas do país, sofreram um golpe severo quando os investidores potenciais cessaram os seus financiamentos ou foram obrigados a buscar oportunidades de investimento noutras zonas, receando a escalada da instabilidade política no Quénia.
Porém, o primeiro-ministro que, até ao ano passado, era considerado como o "farol da esperança" na guerra contra a corrupção, não fez desaparecer o sentimento que as pessoas têm cada vez mais de que ele esteja a ser indiferente a este flagelo que custa mais de 700 milhões de dólares americanos por ano ao Tesouro Público.
Odinga qualificou de "inútil" o clamor público contra a corrupção galopante no seio do Governo na qual vários ministros e altos funcionários estão implicados.
Estes responsáveis estão implicados em exportações ilegais de milho que expuseram 10 milhões de pessoas à fome, ao passo que, no Ministério da Energia, altos funcionários teriam desviado mais de 100 milhões de dólares americans, o que provocou a subida dos preços de combustíveis.
O primeiro-ministro queniano criticou a sociedade civil e a imprensa, acusando-os de exagerar as preocupações das populações relativas à corrupção galopante e à sua cumplicidade neste flagelo.
O primeiro-ministro declarou que a conferência, em que participarão o ex-Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, e o milionário sudandês Mo Ibrahim, tentará pôr termo às suspeições e à desconfiança interétnicas que prevaleceram muito tempo e que conduziram o país a bordo do desabamento na sequência dos resultados contestados das eleições presidenciais de 2007.
"Os Quenianos devem reconhecer que existe um problema.
Já não podemos esconder a nossa cabeça na areia e esperar que o problema político que temos desapareça por si", disse Odinga, que muitas pessoas consideram vencedor das eleições presidenciais do ano passado.
Ele declarou que a conferência internacional será utilizada para reforçar a confiança dos investidores no centro da economia este-africana que está a lutar para emergir das agitações políticas do ano passado.
Odinga afirmou que chefes de Estado e de Governos de vários países, sobretudo de África, participarão igualmente na conferência.
"Nós queremos formular procedimentos políticos e económicos, estratégias que impeçam o país de mergulhar de novo no caos social e político do ano passado", disse.
Apesar de não ter nomeado os que foram convidados para a conferência, muitas pessoas pensam que os ex-Presidentes Joaquim Chissano de Moçambique, Benjamin Mkapa da Tanzânia, Olusegun Obasanjo da Nigéria e Festus Mogae da Tanzânia estarão presentes na conferência.
Os cinco Presidentes da Comunidade da Africana Oriental participarão provavelmente neste encontro.
Os sectores turístico, agrícola e industrial, enquanto bases económicas do país, sofreram um golpe severo quando os investidores potenciais cessaram os seus financiamentos ou foram obrigados a buscar oportunidades de investimento noutras zonas, receando a escalada da instabilidade política no Quénia.
Porém, o primeiro-ministro que, até ao ano passado, era considerado como o "farol da esperança" na guerra contra a corrupção, não fez desaparecer o sentimento que as pessoas têm cada vez mais de que ele esteja a ser indiferente a este flagelo que custa mais de 700 milhões de dólares americanos por ano ao Tesouro Público.
Odinga qualificou de "inútil" o clamor público contra a corrupção galopante no seio do Governo na qual vários ministros e altos funcionários estão implicados.
Estes responsáveis estão implicados em exportações ilegais de milho que expuseram 10 milhões de pessoas à fome, ao passo que, no Ministério da Energia, altos funcionários teriam desviado mais de 100 milhões de dólares americans, o que provocou a subida dos preços de combustíveis.
O primeiro-ministro queniano criticou a sociedade civil e a imprensa, acusando-os de exagerar as preocupações das populações relativas à corrupção galopante e à sua cumplicidade neste flagelo.