PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia pede negociações para cessação de hostilidades na Líbia
Nairobi, Quénia (PANA) – O Quénia exortou o Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia a negociar com os membros do regime de Muamar Kadafi sobre as vias que podem desembocar no fim do conflito, rejeitando a informação segundo a qual a sua Embaixada foi alvo das forças rebeldes em Tripoli, a capital líbia.
O ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, Mose Wetangula, declarou que a pilhagem da residência do embaixador queniano em Tripoili é um “ato criminoso”.
Wetangula, que falava durante uma reunião com o embaixador americano no Quénia, Jonathan Scott Gration, reiterou a necessidade de o CNT negociar com todas as partes que buscam pôr termo à crise.
Ele declarou que as duas partes estão a discutir o engajamento da União Africana (UA) na Líbia.
A UA recusou-se a reconhecer o CNT, indicando que apenas um Governo reconhecido no plano internacional será autorizado a ocupar o assento da Líbia na organização pan-africana.
Membro do Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS), o Quénia sublinhou que ele vai conformar-se com a posição da organização e que ele recuou recentemente na sua promessa de trabalhar com o CNT para reconstruir a Líbia.
O Quénia sofreu uma intensa pressão internacional para romper as suas relações diplomáticas com o regime de Kadafi e recusou-se a gelar os haveres líbios.
Segundo Wetangula, os investimentos líbios no Quénia pertencem ao Governo líbio pelo canal do Fundo Soberano de Financiamento do país que possui, entre outros, uma das principais empresas de comercialização de petróleo e um grande hotel em Nairobi, a capital queniana.
-0- PANA AO/BOS/ASA/AAS/SOC/MAR/TON 02set2011
O ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, Mose Wetangula, declarou que a pilhagem da residência do embaixador queniano em Tripoili é um “ato criminoso”.
Wetangula, que falava durante uma reunião com o embaixador americano no Quénia, Jonathan Scott Gration, reiterou a necessidade de o CNT negociar com todas as partes que buscam pôr termo à crise.
Ele declarou que as duas partes estão a discutir o engajamento da União Africana (UA) na Líbia.
A UA recusou-se a reconhecer o CNT, indicando que apenas um Governo reconhecido no plano internacional será autorizado a ocupar o assento da Líbia na organização pan-africana.
Membro do Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS), o Quénia sublinhou que ele vai conformar-se com a posição da organização e que ele recuou recentemente na sua promessa de trabalhar com o CNT para reconstruir a Líbia.
O Quénia sofreu uma intensa pressão internacional para romper as suas relações diplomáticas com o regime de Kadafi e recusou-se a gelar os haveres líbios.
Segundo Wetangula, os investimentos líbios no Quénia pertencem ao Governo líbio pelo canal do Fundo Soberano de Financiamento do país que possui, entre outros, uma das principais empresas de comercialização de petróleo e um grande hotel em Nairobi, a capital queniana.
-0- PANA AO/BOS/ASA/AAS/SOC/MAR/TON 02set2011