PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia lamenta morte de Frederick Chiluba
Nairobi, Quénia (PANA) – O primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, prestou uma vibrante homenagem ao ex-Presidente zambiano, Frederick Chiluba, falecido sexta-feira última no seu domicílio, sublinhando que a sua contribuição para a luta pela liberdade de expressão e do espaço político inspirou uma nova revolução multipartidária em África.
«A sua vitória nas eleições de novembro de 1991 foi um estímulo moral significativo para os que, como nós, se engajaram na luta pela reintrodução do multipartidarismo político no Quénia », declarou Odinga num comunicado.
« Ele foi um reformista que lutou pela mudança e que trouxe a democracia ao povo da Zâmbia. A sua eleição foi para nós o sinal mais claro de que não realizávamos uma batalha solitária ou perdida antecipadamente no Quénia », indicou Odinga.
Ele explicou que esta vitória de Chiluba confirmava que África estava pronta para uma outra mudança política radical « e que era possível vencer os partidos da independência que dirigiam os nossos países ».
Desde esta derrota inédita do partido da independência na Zâmbia, os partidos similares em África tornaram-se repentinamente vulneráveis e possíveis de vencer.
Vários deles perderam depois e foram dissolvidos, exceto o Congresso Nacional Africano (ANC), na África do Sul, a ZANU-PF, no Zimbabwe, e o MPLA, em Angola.
O Quénia, que adotou igualmente um sistema de partido único, onde a luta política fazia face à repressão do Estado e à prisão, viu os obstáculos a um verdadeiro sistema multipartidário levantados em 1991 e eleições multipartidárias foram organizadas em 1992 no país.
A queda política do antigo líder zambiano teve início em 1996 devido ao seu estilo cada vez mais autoritário contra os seus adversários. Ele foi igualmente acusado de corrupção e de abuso de poder.
O Presidente zambiano, Rupiah Banda, declarou que se lembravam de Chiluba pelo seu papel determinante na reintrodução da democracia multipartidária na Zâmbia e em toda África.
Chiluba dirigia o Congresso dos Sindicatos da Zâmbia (ZCTU), a central sindical que ele utilizou como instrumento para balizar o terreno até à Presidência.
« Ele defendeu os direitos dos trabalhadores na Zâmbia e no mundo. Ele estabeleceu as bases da liberalização económica da Zâmbia », sublinhou o Presidente zambiano, acrescentando que as reformas de Chiluba contribuíram para colocar África na via do crescimento económico que atraiu investimentos no seu país.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/IBA/FK/TON 20junho2011
«A sua vitória nas eleições de novembro de 1991 foi um estímulo moral significativo para os que, como nós, se engajaram na luta pela reintrodução do multipartidarismo político no Quénia », declarou Odinga num comunicado.
« Ele foi um reformista que lutou pela mudança e que trouxe a democracia ao povo da Zâmbia. A sua eleição foi para nós o sinal mais claro de que não realizávamos uma batalha solitária ou perdida antecipadamente no Quénia », indicou Odinga.
Ele explicou que esta vitória de Chiluba confirmava que África estava pronta para uma outra mudança política radical « e que era possível vencer os partidos da independência que dirigiam os nossos países ».
Desde esta derrota inédita do partido da independência na Zâmbia, os partidos similares em África tornaram-se repentinamente vulneráveis e possíveis de vencer.
Vários deles perderam depois e foram dissolvidos, exceto o Congresso Nacional Africano (ANC), na África do Sul, a ZANU-PF, no Zimbabwe, e o MPLA, em Angola.
O Quénia, que adotou igualmente um sistema de partido único, onde a luta política fazia face à repressão do Estado e à prisão, viu os obstáculos a um verdadeiro sistema multipartidário levantados em 1991 e eleições multipartidárias foram organizadas em 1992 no país.
A queda política do antigo líder zambiano teve início em 1996 devido ao seu estilo cada vez mais autoritário contra os seus adversários. Ele foi igualmente acusado de corrupção e de abuso de poder.
O Presidente zambiano, Rupiah Banda, declarou que se lembravam de Chiluba pelo seu papel determinante na reintrodução da democracia multipartidária na Zâmbia e em toda África.
Chiluba dirigia o Congresso dos Sindicatos da Zâmbia (ZCTU), a central sindical que ele utilizou como instrumento para balizar o terreno até à Presidência.
« Ele defendeu os direitos dos trabalhadores na Zâmbia e no mundo. Ele estabeleceu as bases da liberalização económica da Zâmbia », sublinhou o Presidente zambiano, acrescentando que as reformas de Chiluba contribuíram para colocar África na via do crescimento económico que atraiu investimentos no seu país.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/IBA/FK/TON 20junho2011
