PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia instado a julgar autores de violências pós-eleitorais
Nairobi- Quénia (PANA) -- A Human Right Watch (HRW) pediu ao Governo queniano para julgar os autores de violências pós-eleitorais de 2007, indica um comunicado divulgado quarta-feira em Nairobi (capital).
Nesta nota, o director executivo desta organização de defesa dos direitos humanos sediada em Nova Iorque (Estados Unidos), Kenneth Roth, convidou o Presidente e o primeiro-ministro quenianos, Mwai Kibaki e Raila Odinga respectivamente, a demitirem os ministros que se recusaram a apoiar o projecto de lei relativo à criação da referida jurisdição.
"Eles (Kibaki e Odinga) não devem tolerar os ministros nem seus adjuntos que votaram contra este projecto de lei", declarou Roth, aconselhando-os a exercerem a sua liderança, criando um tribunal local e levando a cabo campanhas activas susceptíveis de convencer o Parlamento a votar tal proposta.
A HRW estima que as duas personalidades devem falar aberta e continuamente e compete-lhes desempenhar um papel político motor neste sentido.
"Pois, estamos a avaliar a sua credibilidade.
Escutámos os seus comentários e acompanhámos a forma como tentam suscitar uma pressão pública a fim de pôr fim à impunidade", reconheceu o director da HRW, estimando que um tribunal local será uma mais valia para o sistema judiciário do Quénia.
Cerca de mil 300 pessoas morreram e centenas de outras ficaram feridas nas violências pós-eleitorais que obrigaram cerca de 350 mil indivíduos a abandonarem as suas casas no Quénia.
Nesta nota, o director executivo desta organização de defesa dos direitos humanos sediada em Nova Iorque (Estados Unidos), Kenneth Roth, convidou o Presidente e o primeiro-ministro quenianos, Mwai Kibaki e Raila Odinga respectivamente, a demitirem os ministros que se recusaram a apoiar o projecto de lei relativo à criação da referida jurisdição.
"Eles (Kibaki e Odinga) não devem tolerar os ministros nem seus adjuntos que votaram contra este projecto de lei", declarou Roth, aconselhando-os a exercerem a sua liderança, criando um tribunal local e levando a cabo campanhas activas susceptíveis de convencer o Parlamento a votar tal proposta.
A HRW estima que as duas personalidades devem falar aberta e continuamente e compete-lhes desempenhar um papel político motor neste sentido.
"Pois, estamos a avaliar a sua credibilidade.
Escutámos os seus comentários e acompanhámos a forma como tentam suscitar uma pressão pública a fim de pôr fim à impunidade", reconheceu o director da HRW, estimando que um tribunal local será uma mais valia para o sistema judiciário do Quénia.
Cerca de mil 300 pessoas morreram e centenas de outras ficaram feridas nas violências pós-eleitorais que obrigaram cerca de 350 mil indivíduos a abandonarem as suas casas no Quénia.