PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia incinera marfim para celebrar Dia Wangari Maathai
Nairobi, Quénia (PANA) – O Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, presidiu terça-feira à cerimónia comemorativa do Dia Africano do Ambiente pela incineração de uma das mais importantes apreensões de marfim a fim de denunciar o tráfico ilícito de espécies selvagens.
A celebração do Dia Africano do Ambiente, repatizado Dia Wangari Maathai (Prémio Nobel da Paz em 2004), que é também o Dia Mundial da Vida Selvagem, realizou-se na presença de representantes da União Africana (UA) e das Nações Unidas em Nairobi.
Wangari Maathai, professora e ativista ambiental queniana, morreu de doença a 25 de setembro de 2011. Em 2004, ela foi a primeira mulher a receber o Prémio Nobel da Paz pela "sua contribuição para o desenvolvimento sustentável, democracia e paz". Ela foi igualmente deputada e vice-ministra do Ambiente e Recursos Naturais no Governo do Presidente Mwai Kibaki entre janeiro de 2003 e novembro de 2005.
O stock de marfim foi incinerado no Parque Nacional de Nairobi na presença das agências das Nações Unidas em Nairobi, de organizações internacionais do ambiente, de representantes do corpo diplomático e de outros atores chaves da preservação do ambiente.
« É uma oportunidade para refletirmos sobre o nosso esplêndido património natural e a nossa obrigação de protegê-lo para a eternidade”, declarou o Presidente Kenyatta.
A UA declarou 3 de março Dia Wangari Maathai, que é celebrado cada no continente conjuntamente com o Dia Africano do Ambiente.
Esta decisão foi tomada tendo em conta os numerosos desafios ambientais que regista o continente.
Segundo o Presidente Kenyatta, ao longo dos anos os desafios ambientais foram agravados pela busca da diversidade biológica, pela mudança climática e pela desertificação.
« O que é feito para proteger a biodiversidade é pouco comparativamente com as ameaças cumulativas que pairam hoje sobre o nosso ambiente. Esta situação exige de nós um trabalho mais árduo para provocar uma mudança positiva antes que seja demasiado tarde », disse o Presidente queniano.
O Dia Wangari Maathai é a oportunidade para apresentar as boas práticas em matéria de gestão do ambiente.
Na quarta-feira, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) acolheu peritos para partilhar experiências e discutir sobre políticas e regulamentações em vigor no continente africano.
« O objetivo é encorajar a partilha destas práticas e experiências e promover o diálogo a níveis regional e nacional. Isto permitirá integrar as questões ligadas ao ambiente nos principais planeamentos e instrumentos políticos a todos os níveis em todos os países”, disse o Presidente queniano.
O Presidente Kenyatta notou que os esforços para ligar a paz, o desenvolvimento sustentável e a democracia receberam aclamações da comunidade internacional.
« A sua obra demonstrou que a proteção do ambiente é por si só uma via para a paz », concluiu.
-0- PANA AO/SEG/NFB/IS/IBA/FK/TON 04março2015
A celebração do Dia Africano do Ambiente, repatizado Dia Wangari Maathai (Prémio Nobel da Paz em 2004), que é também o Dia Mundial da Vida Selvagem, realizou-se na presença de representantes da União Africana (UA) e das Nações Unidas em Nairobi.
Wangari Maathai, professora e ativista ambiental queniana, morreu de doença a 25 de setembro de 2011. Em 2004, ela foi a primeira mulher a receber o Prémio Nobel da Paz pela "sua contribuição para o desenvolvimento sustentável, democracia e paz". Ela foi igualmente deputada e vice-ministra do Ambiente e Recursos Naturais no Governo do Presidente Mwai Kibaki entre janeiro de 2003 e novembro de 2005.
O stock de marfim foi incinerado no Parque Nacional de Nairobi na presença das agências das Nações Unidas em Nairobi, de organizações internacionais do ambiente, de representantes do corpo diplomático e de outros atores chaves da preservação do ambiente.
« É uma oportunidade para refletirmos sobre o nosso esplêndido património natural e a nossa obrigação de protegê-lo para a eternidade”, declarou o Presidente Kenyatta.
A UA declarou 3 de março Dia Wangari Maathai, que é celebrado cada no continente conjuntamente com o Dia Africano do Ambiente.
Esta decisão foi tomada tendo em conta os numerosos desafios ambientais que regista o continente.
Segundo o Presidente Kenyatta, ao longo dos anos os desafios ambientais foram agravados pela busca da diversidade biológica, pela mudança climática e pela desertificação.
« O que é feito para proteger a biodiversidade é pouco comparativamente com as ameaças cumulativas que pairam hoje sobre o nosso ambiente. Esta situação exige de nós um trabalho mais árduo para provocar uma mudança positiva antes que seja demasiado tarde », disse o Presidente queniano.
O Dia Wangari Maathai é a oportunidade para apresentar as boas práticas em matéria de gestão do ambiente.
Na quarta-feira, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) acolheu peritos para partilhar experiências e discutir sobre políticas e regulamentações em vigor no continente africano.
« O objetivo é encorajar a partilha destas práticas e experiências e promover o diálogo a níveis regional e nacional. Isto permitirá integrar as questões ligadas ao ambiente nos principais planeamentos e instrumentos políticos a todos os níveis em todos os países”, disse o Presidente queniano.
O Presidente Kenyatta notou que os esforços para ligar a paz, o desenvolvimento sustentável e a democracia receberam aclamações da comunidade internacional.
« A sua obra demonstrou que a proteção do ambiente é por si só uma via para a paz », concluiu.
-0- PANA AO/SEG/NFB/IS/IBA/FK/TON 04março2015