PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia dissolve equipa nacional de futebol após eliminação de CAN 2015
Nairobi, Quénia (PANA) - O Quénia dissolveu a sua seleção nacional de futebol e toda a sua equipa técnica após a sua eliminação pelo Lesoto da corrida para a qualificação para o Campeonato Africano das Nações de 2015, em Marrocos.
Vencedor no jogo da primeira mão, a 20 de julho, em Maseru, o Lesoto empatou contra o Quénia por 0-0 domingo, em casa deste, juntando-se assim ao Grupo C da fase de grupos composto por Angola, Burkina Faso e Gabão.
Nas redes sociais e nas emissões de rádio no Quénia, a dissolução da equipa era o principal assunto de discussão segunda-feira, uma medida saudada por muitos.
O Quénia participou cinco vezes no CAN, a sua última participação remonta a 2004 na Tunísia.
Esta derrota marca o fim da aventura para o selecionador principal, Adel Amrouche, e os seus dois assistentes, James Nandwa e Ken Odhiamba. Amrouche é um Belga de origem argelina, enquanto os seus dois assistentes são Quenianos.
Este ano não foi bom para Amrouche, que está suspenso pela CAF, a instância dirigente do futebol africano, por uma altercação com um árbitro durante um jogo eliminatório nas Comores.
Em julho passado, a CAF sancionou Amrouche por 12 meses por ter cuspido num quarto árbitro durante um jogo Quénia-Comores em Moroni.
E para o presidente da Federação Queniana de Futebol (KFK), Sam Nyamweya, a derrota contra o Lesoto e o comportamento da equipa domingo são inaceitáveis.
"A federação, com o apoio do Governo, fez tudo para que a equipa estivesse pronta para este jogo, nomeadamente o pagamento total dos prémios e o apoio dado a Amrouche, apesar da sua suspensão pela CAF", declara a federação num comunicado.
Segundo esta última, os jogadores e os seus oficiais deixaram cair o país e, por isso, já não têm nenhum papel a desempenhar nos assuntos da equipa nacional, com um efeito imediato.
A federação vai, nos próximos dias, anunciar a nomeação de um novo selecionador, que deve tentar qualificar o país para os Jogos Olímpicos de 2016, mas igualmente para o CAN 2017 e o Mundial 2018 na Rússia.
-0- PANA DJ/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 04ago2014
Vencedor no jogo da primeira mão, a 20 de julho, em Maseru, o Lesoto empatou contra o Quénia por 0-0 domingo, em casa deste, juntando-se assim ao Grupo C da fase de grupos composto por Angola, Burkina Faso e Gabão.
Nas redes sociais e nas emissões de rádio no Quénia, a dissolução da equipa era o principal assunto de discussão segunda-feira, uma medida saudada por muitos.
O Quénia participou cinco vezes no CAN, a sua última participação remonta a 2004 na Tunísia.
Esta derrota marca o fim da aventura para o selecionador principal, Adel Amrouche, e os seus dois assistentes, James Nandwa e Ken Odhiamba. Amrouche é um Belga de origem argelina, enquanto os seus dois assistentes são Quenianos.
Este ano não foi bom para Amrouche, que está suspenso pela CAF, a instância dirigente do futebol africano, por uma altercação com um árbitro durante um jogo eliminatório nas Comores.
Em julho passado, a CAF sancionou Amrouche por 12 meses por ter cuspido num quarto árbitro durante um jogo Quénia-Comores em Moroni.
E para o presidente da Federação Queniana de Futebol (KFK), Sam Nyamweya, a derrota contra o Lesoto e o comportamento da equipa domingo são inaceitáveis.
"A federação, com o apoio do Governo, fez tudo para que a equipa estivesse pronta para este jogo, nomeadamente o pagamento total dos prémios e o apoio dado a Amrouche, apesar da sua suspensão pela CAF", declara a federação num comunicado.
Segundo esta última, os jogadores e os seus oficiais deixaram cair o país e, por isso, já não têm nenhum papel a desempenhar nos assuntos da equipa nacional, com um efeito imediato.
A federação vai, nos próximos dias, anunciar a nomeação de um novo selecionador, que deve tentar qualificar o país para os Jogos Olímpicos de 2016, mas igualmente para o CAN 2017 e o Mundial 2018 na Rússia.
-0- PANA DJ/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 04ago2014