PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia com potencial para autossuficiência energética até 2020
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Quénia tem potencialidades para evoluir para uma electricidade sem carbono até 2020 se o Governo fizer uma boa planificação e for eficaz na sua aplicação, defendeu quarta-feira a Associação Queniana dos Industriais (KAM) num relatório publicado na capital queniana, Nairobi.
O relatório baseou-se nas resoluções adoptadas durante a conferência sobre a energia verde organizada em Nairobi de 23 a 24 de Novembro passado.
A conferência constatou que a maior economia da África Oriental é dotada de fontes capazes de produzir energia verde com um grande potencial em geotérmica estimado em sete mil MW em relação à capacidade em combustíveis eólicos hidráuicos e bio actualmente disponíveis em menos de mil e 500 MW.
A biomassa constitui a outra forma de energia verde.
Ela é obtida a partir dos resíduos agrícolas e municipais.
Segundo o relatório da KAM, a maior limitação à exploração deste potencial geotérmico é o custo inicialmente muito elevado e o risco económico em que se incorre no desenvolvimento do vapor.
Para fazer face a estes custos, o Governo instaurou uma companhia de desenvolvimento geotérmico (GDC) que é exclusivamente estatal e cujo objectivo é suportar os riscos da perfuração de poços e equipando-os de maneira a poder instalar os geradores fontes que poderiam eventualmente ser entregues pelos investidores interessados por participar na produção de energia.
Por conseguinte, os parceiros do Ministério da Energia e Desenvolvimento lançam um apelo aos promotores locais para levar a bom porto o projecto da energia verde através dos bancos locais uma vez definidas as modalidades.
O outro grande desafio apontado no relatório é a disponibilidade das terras.
Segundo o documento, tais projectos necessitam de imensas extensões de terras, o que não é realmente abordado na actual estrutura nacional de política sobre as terras.
Isto equivaleria a pagar antes uma locação comercial para 10 anos enquanto o projecto ainda não foi aprovado.
Os potenciais investidores que participaram neste fórum pensam que a tarifa preferencial garantida que visa atrair os investimentos no sector da electricidade é muito fraca, e o Ministério da Energia decidiu rever essas tarifas.
O Ministério da Energia indicou estar a trabalhar em colaboração com o Ministério do Governo Local para publicar um aviso oficial que obrigue os investidores da construção a instalar aquecedores de água solares.
O Ministério gastou até aqui mais de 600 milhões de shillings quenianos (oito milhões de dólares americanos) em electricidade solar para as escolas e instituições rurais, e está a instaurar outros programas para o exercício em curso.
O relatório baseou-se nas resoluções adoptadas durante a conferência sobre a energia verde organizada em Nairobi de 23 a 24 de Novembro passado.
A conferência constatou que a maior economia da África Oriental é dotada de fontes capazes de produzir energia verde com um grande potencial em geotérmica estimado em sete mil MW em relação à capacidade em combustíveis eólicos hidráuicos e bio actualmente disponíveis em menos de mil e 500 MW.
A biomassa constitui a outra forma de energia verde.
Ela é obtida a partir dos resíduos agrícolas e municipais.
Segundo o relatório da KAM, a maior limitação à exploração deste potencial geotérmico é o custo inicialmente muito elevado e o risco económico em que se incorre no desenvolvimento do vapor.
Para fazer face a estes custos, o Governo instaurou uma companhia de desenvolvimento geotérmico (GDC) que é exclusivamente estatal e cujo objectivo é suportar os riscos da perfuração de poços e equipando-os de maneira a poder instalar os geradores fontes que poderiam eventualmente ser entregues pelos investidores interessados por participar na produção de energia.
Por conseguinte, os parceiros do Ministério da Energia e Desenvolvimento lançam um apelo aos promotores locais para levar a bom porto o projecto da energia verde através dos bancos locais uma vez definidas as modalidades.
O outro grande desafio apontado no relatório é a disponibilidade das terras.
Segundo o documento, tais projectos necessitam de imensas extensões de terras, o que não é realmente abordado na actual estrutura nacional de política sobre as terras.
Isto equivaleria a pagar antes uma locação comercial para 10 anos enquanto o projecto ainda não foi aprovado.
Os potenciais investidores que participaram neste fórum pensam que a tarifa preferencial garantida que visa atrair os investimentos no sector da electricidade é muito fraca, e o Ministério da Energia decidiu rever essas tarifas.
O Ministério da Energia indicou estar a trabalhar em colaboração com o Ministério do Governo Local para publicar um aviso oficial que obrigue os investidores da construção a instalar aquecedores de água solares.
O Ministério gastou até aqui mais de 600 milhões de shillings quenianos (oito milhões de dólares americanos) em electricidade solar para as escolas e instituições rurais, e está a instaurar outros programas para o exercício em curso.