PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia chamado a processar assassinos de jornalista
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) exortou o Governo queniano a julgar os assassinos do jornalista Francis Nyaruri, encontrado decapitado a 29 de Janeiro último na floresta de Kodera, perto da sua cidade natal de Nyamira.
Numa carta enviada ao primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, a que a PANA teve acesso, a associação para os direitos da imprensa sediada em Nova Iorque (Estados Unidos) exprimiu a sua preocupação em relação à ausência de progresso neste assunto.
"Senhor primeiro-ministro, você exprimiu publicamente a sua preocupação relativa às conclusões a que chegou em Fevereiro último o relator especial das Nações Unidas, Philip Alston, no que diz respeito aos crimes planificados, sistemáticos e constantes contra membros da sociedade civil no Quénia", lê-se na missiva.
"Assim sendo, exortámo-lo a continuar as reformas da Polícia nas províncias ocidentais do país.
Você deve igualmente certificar-se de que os assassinos de Nyaruri são julgados.
Os jornalistas devem ter o direito de fazer o seu trabalho sem medo de sofrer ataques por parte dos que em princípio têm por incumbência defender a população", afirmou o director executivo do CPJ, Joel Simon.
O CPJ lembra ter jà escrito em Março último ao Presidente queniano, Mwai Kibaki, sobre a falta de progresso no caso do jornalista assassinado, cujo cadáver levava rastos de tortura.
Desde que as investigações criminais se iniciaram em Fevereiro último, a Polícia deteve dois suspeitos, precisamente um taxista e um membro dum bando local denominado Sungusungu.
Enquanto o membro do bando agurada pela sua comparência no Alto Tribunal de Kisumu por acusações de crime em Agosto último, o outro suposto foi libertado sem explicação e nunca mais foi visto desde então", denuncia o responsável do CPJ.
A associação citou jornalistas locais como tendo afirmado que os dois homens que levavam a cabo inquéritos sobre este crime estão a esconder-se depois de ter sofrido ameaças de morte.
O advogado da família de Nyaruri, Andrew Mandi, também sofreu ameaças de morte por telefone e foi "visitado" pela Polícia por ter defendido a tese da detenção dos dois suspeitos.
Ela afirmou que o agente da Polícia Robert Natwoli teria sido perseguido e ameaçado por vários dos seus colegas devido aos seus inquéritos sobre a morte de Nyaruri.
Nyaruri redigiu uma série de artigos críticos sob o alcunha pseudónimo de Mond'are Mokua para um jornal privado, Weekly Citizen, sobre a corrupção e práticas duvidosas feitas por funcionários e pela Polícia na província de Nyanza.
Uma cópia da carta endereçada ao primeiro-ministro foi enviada ao embaixador do Quénia nos Estados Unidos, Peter Ratend Oginda Ogego, e ao embaixador/representante permanente do Quénia nas Nações Unidas, Zachary Dominic Muburi-Muita.
Numa carta enviada ao primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, a que a PANA teve acesso, a associação para os direitos da imprensa sediada em Nova Iorque (Estados Unidos) exprimiu a sua preocupação em relação à ausência de progresso neste assunto.
"Senhor primeiro-ministro, você exprimiu publicamente a sua preocupação relativa às conclusões a que chegou em Fevereiro último o relator especial das Nações Unidas, Philip Alston, no que diz respeito aos crimes planificados, sistemáticos e constantes contra membros da sociedade civil no Quénia", lê-se na missiva.
"Assim sendo, exortámo-lo a continuar as reformas da Polícia nas províncias ocidentais do país.
Você deve igualmente certificar-se de que os assassinos de Nyaruri são julgados.
Os jornalistas devem ter o direito de fazer o seu trabalho sem medo de sofrer ataques por parte dos que em princípio têm por incumbência defender a população", afirmou o director executivo do CPJ, Joel Simon.
O CPJ lembra ter jà escrito em Março último ao Presidente queniano, Mwai Kibaki, sobre a falta de progresso no caso do jornalista assassinado, cujo cadáver levava rastos de tortura.
Desde que as investigações criminais se iniciaram em Fevereiro último, a Polícia deteve dois suspeitos, precisamente um taxista e um membro dum bando local denominado Sungusungu.
Enquanto o membro do bando agurada pela sua comparência no Alto Tribunal de Kisumu por acusações de crime em Agosto último, o outro suposto foi libertado sem explicação e nunca mais foi visto desde então", denuncia o responsável do CPJ.
A associação citou jornalistas locais como tendo afirmado que os dois homens que levavam a cabo inquéritos sobre este crime estão a esconder-se depois de ter sofrido ameaças de morte.
O advogado da família de Nyaruri, Andrew Mandi, também sofreu ameaças de morte por telefone e foi "visitado" pela Polícia por ter defendido a tese da detenção dos dois suspeitos.
Ela afirmou que o agente da Polícia Robert Natwoli teria sido perseguido e ameaçado por vários dos seus colegas devido aos seus inquéritos sobre a morte de Nyaruri.
Nyaruri redigiu uma série de artigos críticos sob o alcunha pseudónimo de Mond'are Mokua para um jornal privado, Weekly Citizen, sobre a corrupção e práticas duvidosas feitas por funcionários e pela Polícia na província de Nyanza.
Uma cópia da carta endereçada ao primeiro-ministro foi enviada ao embaixador do Quénia nos Estados Unidos, Peter Ratend Oginda Ogego, e ao embaixador/representante permanente do Quénia nas Nações Unidas, Zachary Dominic Muburi-Muita.