PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Queixas contra rei sul-africano por discurso xenófobo sob exame, dizem juristas
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – Queixas contra o rei sul-africano Goodwill Zwelithini, acusado de pronunciar, em março último, um discurso xenófobo, estão a ser estudadas, confirmaram quinta-feira à PANA seus conselheiros.
Membros da Comissão Sul-africana dos Direitos Humanos reuniram-se, terça-feira, com conselheiros de Zwelithini, na cidade de Durban, para discutir sobre estas queixas ligadas ao discurso deste último pronunciado em março de 2015.
O chefe desta equipa de conselheiros, Jerome Ngwenya, precisou que a reunião foi a primeira oficial da Comissão.
De facto, o monarca zulu está sob uma forte pressão por fomentado uma manifestação contra imigrantes depois de citado recentemente como tendo considerado estrangeiros como "piolhos" e dito que eles deviam "fazer as malas e regressar à casa".
No entanto, o arguido afirmou ter sido mal compreendido pela imprensa.
Zwelithini aproveitou, mais tarde, a ocasião para se pronunciar contra a xenofobia.
Sublinhou que a onda de violência xenófoba que sacudiu as províncias de KwaZulu-Natal e de Gauteng, fazendo oito mortos, o fez lembrar do genocídio rwandês de 1994.
"Este foi o pior massacre na história", frisou o monarca, denunciando o papel desempenhado pela imprensa e por líderes políticos nestes assassinatos.
A Comissão prevê fazer uma "análise preliminar", no quadro da sua investigação sobre Zwelithini, nos meados de junho próximo.
A Comissão declarou que o réu concordou em cooperar plenamente no quadro da sua investigação e que deverá fornecer suas respostas ao inquérito preliminar a uma data marcada de mútuo acordo.
-0- PANA CU/VAO/MTA/DIM/DD 21maio2015
Membros da Comissão Sul-africana dos Direitos Humanos reuniram-se, terça-feira, com conselheiros de Zwelithini, na cidade de Durban, para discutir sobre estas queixas ligadas ao discurso deste último pronunciado em março de 2015.
O chefe desta equipa de conselheiros, Jerome Ngwenya, precisou que a reunião foi a primeira oficial da Comissão.
De facto, o monarca zulu está sob uma forte pressão por fomentado uma manifestação contra imigrantes depois de citado recentemente como tendo considerado estrangeiros como "piolhos" e dito que eles deviam "fazer as malas e regressar à casa".
No entanto, o arguido afirmou ter sido mal compreendido pela imprensa.
Zwelithini aproveitou, mais tarde, a ocasião para se pronunciar contra a xenofobia.
Sublinhou que a onda de violência xenófoba que sacudiu as províncias de KwaZulu-Natal e de Gauteng, fazendo oito mortos, o fez lembrar do genocídio rwandês de 1994.
"Este foi o pior massacre na história", frisou o monarca, denunciando o papel desempenhado pela imprensa e por líderes políticos nestes assassinatos.
A Comissão prevê fazer uma "análise preliminar", no quadro da sua investigação sobre Zwelithini, nos meados de junho próximo.
A Comissão declarou que o réu concordou em cooperar plenamente no quadro da sua investigação e que deverá fornecer suas respostas ao inquérito preliminar a uma data marcada de mútuo acordo.
-0- PANA CU/VAO/MTA/DIM/DD 21maio2015