PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quatro soldados mortos em confrontos armados no leste da Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - Quatro soldados do Batalhão 302 das Forças Especiais al-Saika, foram mortos quinta-feira última em confrontos com um grupo de Brigadas de Defesa de Benghazi, no leste da Líbia, indica uma fonte militar no local.
Violentos confrontos armados eclodiram no mesmo dia nos arredores de Ras Lanouf, na região do Crescente Petroleiro na Líbia (leste), entre o Exército Nacional Líbio dirigido pelo marechal Haftar, e grupos armados pertencentes alegadamente ao grupo de Brigadas de Defesa de Benghazi, para o controlo desta região rica em jazigos petrolíferos, lê-se num comunicado.
O Batalhão 302 indicou que quatro dos seus elementos pereceram no ataque armado lançado quinta-feira ultima contra a região do Crescente Petrolífero.
Por sua vez, a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) condenou o incidente.
"Esta escalada perigosa na região do Crescente Petrolífero coloca em perigo a economia líbia na medida em que os confrontos podem generalizar-se", alertou a MANUL num tweet.
Apelou às partes em conflito para restaurarem de imediato a calma e fazerem prevalecer a unidade da Líbia.
A Companhia nacional de Petróleo (NOC) anunciou no mesmo dia a evacuação do seu pessoal dos portos de Ras Lanouf e al-Sidra a fim de preservar a sua segurança na sequência destes combates na região.
Num comunicado publicado no seu site web, a NOC estimou as perdas da produção do crude em mais de 240 mil barris (cerca de um quarto da produção).
Também anunciou o adiamento da chegada de um navio petroleiro inicialmente prevista para a mesma quinta-feira ao porto de al-Sidra.
O Conselho de Administração da NOC e as sociedades filiadas condenaram o sucedido, considerando os seus autores de "fora de lei".
O ataque não o primeiro do género desde a tomada do controlo pelo Exército da região do Crescente Petrolífero em 2016, refere-se.
A produção petrolífera na Líbia, que ronda hoje um milhão de barris dia com capacidade de 1,6 milhão de barris dia em tempo real, foi sempre perturbada pela insegurança prevalecente nos sites de produção e pelo caos de insegurança com que o país está confrontado desde 2011, refere-se.
-0-PANA BY/BEH/SOC/DD 15junho2018
Violentos confrontos armados eclodiram no mesmo dia nos arredores de Ras Lanouf, na região do Crescente Petroleiro na Líbia (leste), entre o Exército Nacional Líbio dirigido pelo marechal Haftar, e grupos armados pertencentes alegadamente ao grupo de Brigadas de Defesa de Benghazi, para o controlo desta região rica em jazigos petrolíferos, lê-se num comunicado.
O Batalhão 302 indicou que quatro dos seus elementos pereceram no ataque armado lançado quinta-feira ultima contra a região do Crescente Petrolífero.
Por sua vez, a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) condenou o incidente.
"Esta escalada perigosa na região do Crescente Petrolífero coloca em perigo a economia líbia na medida em que os confrontos podem generalizar-se", alertou a MANUL num tweet.
Apelou às partes em conflito para restaurarem de imediato a calma e fazerem prevalecer a unidade da Líbia.
A Companhia nacional de Petróleo (NOC) anunciou no mesmo dia a evacuação do seu pessoal dos portos de Ras Lanouf e al-Sidra a fim de preservar a sua segurança na sequência destes combates na região.
Num comunicado publicado no seu site web, a NOC estimou as perdas da produção do crude em mais de 240 mil barris (cerca de um quarto da produção).
Também anunciou o adiamento da chegada de um navio petroleiro inicialmente prevista para a mesma quinta-feira ao porto de al-Sidra.
O Conselho de Administração da NOC e as sociedades filiadas condenaram o sucedido, considerando os seus autores de "fora de lei".
O ataque não o primeiro do género desde a tomada do controlo pelo Exército da região do Crescente Petrolífero em 2016, refere-se.
A produção petrolífera na Líbia, que ronda hoje um milhão de barris dia com capacidade de 1,6 milhão de barris dia em tempo real, foi sempre perturbada pela insegurança prevalecente nos sites de produção e pelo caos de insegurança com que o país está confrontado desde 2011, refere-se.
-0-PANA BY/BEH/SOC/DD 15junho2018