PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quatro sindicatos do setor educativo decretam greve no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – As aulas no ensino primário e secundário público sempre estão perturbadas desde segunda-feira no Burundi na sequência da decisão de greve de quatro dias lançada por quatro dos seis sindicatos do setor educativo para reivindicar melhores condições de vida e de trabalho, soube-se de fonte sindical em Bujumbura.
As partes em conflito social não iniciaram o diálogo logo após a emissão do pré-aviso de greve lançado conjuntamente, desde 11 de fevereiro último, pelo Conselho Nacional dos Pessoais do Ensino Primário (CONAPES), pelo Sindicato Livre dos Professores do Burundi (SLEB), pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Burundi (STEB) e pelo Sindicato Nacional dos Pessoais do Ensino Primário (SYNAPEP).
Porém, dois outros sindicatos rivais e criados recentemente apelaram aos membros para permanecerem no trabalho enquanto se aguarda por soluções negociadas com o Governo sobre as questões conflituais nomeadamente relativas às mudanças e redesdobramentos em curso de milhares de docentes excedentes para outras escolas que registam défices em termos de recursos humanos.
As mudanças contestadas afetariam a « estabilidade familiar e profissional » e são sobretudo ex-docentes que se opõem a estas disposições, indicam os grevistas.
Estes últimos evocam igualmente outras questões litigiosas relativas à harmonização dos salários em toda a função pública ou ainda à aplicação efetiva duma lei sobre a organização, missões e funcionamento do Gabinete Nacional das Pensões e Riscos Profissionais dos Funcionários (ONPR).
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 22fev2011
As partes em conflito social não iniciaram o diálogo logo após a emissão do pré-aviso de greve lançado conjuntamente, desde 11 de fevereiro último, pelo Conselho Nacional dos Pessoais do Ensino Primário (CONAPES), pelo Sindicato Livre dos Professores do Burundi (SLEB), pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Burundi (STEB) e pelo Sindicato Nacional dos Pessoais do Ensino Primário (SYNAPEP).
Porém, dois outros sindicatos rivais e criados recentemente apelaram aos membros para permanecerem no trabalho enquanto se aguarda por soluções negociadas com o Governo sobre as questões conflituais nomeadamente relativas às mudanças e redesdobramentos em curso de milhares de docentes excedentes para outras escolas que registam défices em termos de recursos humanos.
As mudanças contestadas afetariam a « estabilidade familiar e profissional » e são sobretudo ex-docentes que se opõem a estas disposições, indicam os grevistas.
Estes últimos evocam igualmente outras questões litigiosas relativas à harmonização dos salários em toda a função pública ou ainda à aplicação efetiva duma lei sobre a organização, missões e funcionamento do Gabinete Nacional das Pensões e Riscos Profissionais dos Funcionários (ONPR).
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 22fev2011