PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quatro pessoas morrem em manifestação anti-jornal Charlie Hebdo no Níger
Niamey, Níger (PANA) - Quatro pessoas, um gendarme e três civis morreram sexta-feira numa violenta manifestação contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo em Zinder, a segunda cidade do Níger, a 950 quilómetros ao leste da capital, Niamey, segundo o ministro nigerino do Interior, Hassoumi Massoudou.
Por outro lado, 45 pessoas ficaram feridas, das quais 22 agentes das forças da ordem e 23 manifestantes, indicou o governante nigerino durante uma conferência de imprensa organizada sexta-feira última à noite.
A manifestação iniciou-se à saída da grande oração de sexta-feira, quando centenas de manifestantes convergiram para a cidade gritando slogans hostis ao Charlie Hebdo, culpado de ter publicado uma caricatura do profeta Maomé no seu primeiro número após o ataque contra a sala da sua redação que fez 12 mortos no início de janeiro corrente.
Os manifestantes atacaram igrejas e incendiaram uma escola católica, vários bares e o Centro Cultural francês, mencionou o o ministro do Interior anunciando a proibição das manifestações previstas para o fim de semana passado na capital nigerina.
Na véspera, o Governo nigerino, sem dúvida para satisfazer os islamitas, proibiu a venda e a difusão do último número de Charlie Hebdo em todo o território nacional.
Num comunicado, o Governo explica que o Presidente da República participou na marcha organizada pelo Governo francês para protestar contra o ataque terrorista de que foi vítima, quarta-feira 7 de janeiro corrente, o jornal Charlie Hebdo.
Tratava-se, para ele, de contribuir para proteger a imagem do Islão contra os que o desnigem com atos criminosos fundamentalmente reprovados pela fé muçulmana.
O Governo nigerino denunciou e condenou com "veemência a caricatura do profeta Maomé contida na publicação de Charlie Hebdo de quarta-feira 14 de janeiro de 2015, que ele considera como uma provocação injuriosa totalmente inaceitável".
-0- PANA SA/JSG/FK/DD 19jan2015
Por outro lado, 45 pessoas ficaram feridas, das quais 22 agentes das forças da ordem e 23 manifestantes, indicou o governante nigerino durante uma conferência de imprensa organizada sexta-feira última à noite.
A manifestação iniciou-se à saída da grande oração de sexta-feira, quando centenas de manifestantes convergiram para a cidade gritando slogans hostis ao Charlie Hebdo, culpado de ter publicado uma caricatura do profeta Maomé no seu primeiro número após o ataque contra a sala da sua redação que fez 12 mortos no início de janeiro corrente.
Os manifestantes atacaram igrejas e incendiaram uma escola católica, vários bares e o Centro Cultural francês, mencionou o o ministro do Interior anunciando a proibição das manifestações previstas para o fim de semana passado na capital nigerina.
Na véspera, o Governo nigerino, sem dúvida para satisfazer os islamitas, proibiu a venda e a difusão do último número de Charlie Hebdo em todo o território nacional.
Num comunicado, o Governo explica que o Presidente da República participou na marcha organizada pelo Governo francês para protestar contra o ataque terrorista de que foi vítima, quarta-feira 7 de janeiro corrente, o jornal Charlie Hebdo.
Tratava-se, para ele, de contribuir para proteger a imagem do Islão contra os que o desnigem com atos criminosos fundamentalmente reprovados pela fé muçulmana.
O Governo nigerino denunciou e condenou com "veemência a caricatura do profeta Maomé contida na publicação de Charlie Hebdo de quarta-feira 14 de janeiro de 2015, que ele considera como uma provocação injuriosa totalmente inaceitável".
-0- PANA SA/JSG/FK/DD 19jan2015