PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quatro mortos em emboscada de terroristas na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) – Quatro pessoas das quais três membros das forças de segurança morreram na madrugada de domingo, em Jendouba, no noroeste da Tunísia, numa emboscada montada por um grupo armado qualificado de terrorista, anunciou o Ministério do Interior.
Num comunicado, o Ministério precisa que na sequência de informações recebidas, que davam conta dum bloqueio da estrada numa localidade da província por um grupo de indivíduos que operavam assaltos, uma patrulha da Guarda Nacional (Gendarmaria) deslocou-se ao local.
«Logo apos a sua chegada, a patrulha foi alvo de disparos intensos por parte de quatro elementos terroristas, matando no local dois gendarmes e ferindo um oficial e um agente », relata o comunicado.
O incidente sangrento ocorreu por volta de uma hora este domingo na localidade de Ouled Manaa do distrito de Jendouba, a cerca de 150 quilómetros de Túnis e 50 quilómetros da fronteira argelina.
Após o envio de reforços de segurança, o mesmo grupo terrorista travou uma viatura a bordo da qual se encontrava um oficial da proteção civil, em companhia de dois civis e dum agente da administração penitenciária contra os quais eles dispararam, provocando a morte deste último e dum civil e ferindo os dois outros.
Segundo a «Radio Chems FM”, os supostos terroristas tinham uniformes dos agentes da ordem e armados de Kalachnikov.
Citando uma alta patente militar, a Chems FM indica que este atentado seria uma reação a duas operações antiterroristas lançadas nas últimas semanas pelas forças tunisinas nos arredores de Túnis.
A primeira culminou na eliminação de sete membros duma célula terrorista incluindo Kamel Gadhgadho, principal suspeito do assassinato do opositor Chokri Belaïd baleado em fevereiro de 2013 diante do seu domicílio perto da capital.
Ele estaria igualmente implicado no massacre de 15 soldados e gendarmes em Jebel Chaambi, uma zona montanhosa próxima da fronteira argelina.
A segunda operação permitiu a detenção de seis «perigosos terroristas » dos quais Ahued Melko «Somali », suspeitos de implicação no assassinato do deputado opositor Mohamed Brami, abatido seis meses depois, nas mesmas circunstâncias.
Estes dois assassinatos provocaram uma crise política que conduziu à demissão do Governo dirigido pelos islamitas e substituído por um gabinete apolítico.
-0- PANA BB/SSB/FK/IZ 16fev2014
Num comunicado, o Ministério precisa que na sequência de informações recebidas, que davam conta dum bloqueio da estrada numa localidade da província por um grupo de indivíduos que operavam assaltos, uma patrulha da Guarda Nacional (Gendarmaria) deslocou-se ao local.
«Logo apos a sua chegada, a patrulha foi alvo de disparos intensos por parte de quatro elementos terroristas, matando no local dois gendarmes e ferindo um oficial e um agente », relata o comunicado.
O incidente sangrento ocorreu por volta de uma hora este domingo na localidade de Ouled Manaa do distrito de Jendouba, a cerca de 150 quilómetros de Túnis e 50 quilómetros da fronteira argelina.
Após o envio de reforços de segurança, o mesmo grupo terrorista travou uma viatura a bordo da qual se encontrava um oficial da proteção civil, em companhia de dois civis e dum agente da administração penitenciária contra os quais eles dispararam, provocando a morte deste último e dum civil e ferindo os dois outros.
Segundo a «Radio Chems FM”, os supostos terroristas tinham uniformes dos agentes da ordem e armados de Kalachnikov.
Citando uma alta patente militar, a Chems FM indica que este atentado seria uma reação a duas operações antiterroristas lançadas nas últimas semanas pelas forças tunisinas nos arredores de Túnis.
A primeira culminou na eliminação de sete membros duma célula terrorista incluindo Kamel Gadhgadho, principal suspeito do assassinato do opositor Chokri Belaïd baleado em fevereiro de 2013 diante do seu domicílio perto da capital.
Ele estaria igualmente implicado no massacre de 15 soldados e gendarmes em Jebel Chaambi, uma zona montanhosa próxima da fronteira argelina.
A segunda operação permitiu a detenção de seis «perigosos terroristas » dos quais Ahued Melko «Somali », suspeitos de implicação no assassinato do deputado opositor Mohamed Brami, abatido seis meses depois, nas mesmas circunstâncias.
Estes dois assassinatos provocaram uma crise política que conduziu à demissão do Governo dirigido pelos islamitas e substituído por um gabinete apolítico.
-0- PANA BB/SSB/FK/IZ 16fev2014