PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Público angolano impressiona imprensa estrangeira no CAN 2010
Luanda- Angola (PANA) -- A naturalidade com que o público angolano "engoliu" a reviravolta do jogo da sua selecção nacional de futebol contra a equipa do Mali na abertura do CAN 2010, domingo à noite, causou admiração entre a imprensa estrangeira que acompanhou a partida.
Para muitos jornalistas estrangeiros presentes na ocasião no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda, a súbita viragem registada nos derradeiros minutos do encontro que culminou num amargo empate de 4-4 pressagiava uma reacção mais descontrolada e violenta do público contra a equipa nacional.
Porém, contra todas essas projecções, a população angolana no geral, e os espectadores presentes no Estádio em particular, manifestaram claramente a sua decepção mas sem revelar nenhuma atitude hostil contra os pupilos do técnico português Manuel José.
Com efeito, a opinião dominante no momento foi que a equipa angolana tinha quase tudo para assegurar uma vitória folgada sobre um poderosíssimo adversário da estatura do Mali que conseguiu "domesticar" até praticamente ao 80º minuto da partida com uma quasi-goleada de 4-0.
"Confesso que os adeptos angolanos surpreenderam-me pela positiva.
O que aconteceu neste jogo, se fosse no meu país, significava um inferno para os jogadores da selecção que até nem teriam como sair do Estádio", confiou à PANA um jornalista oeste-africano que pediu o anonimato.
Vários outros profissionais da informação contactados pela PANA no local subscreveram também essa mesma percepção fundando-se na experiência vivida por muitos países africanos em que os adeptos estão quase sempre propensos a actos de vandalismo em caso de decepção pela sua equipa nacional.
No entender de alguns adeptos ouvidos pela PANA, não há nenhuma dúvida de que o público ficou decepcionado com o resultado porque a própria prestação inicial da selecção angolana criou muita expectativa e ilusões que faziam acreditar na vitória.
"Foi realmente uma decepção e não sei se isso tem explicação.
Mas é facto consumado e temos de nos conformar com a realidade porque milagres não existem", desabafou uma estudante que integrou a claque da equipa angolana no Estádio.
A selecção angolana dominou a partida durante os primeiros 80 minutos do jogo quando controlava o adversário com um vantagem de 4-0 antes de o Mali começar a reduzir gradualmente este avanço até atingir o empate final no último minuto da partida.
Para muitos jornalistas estrangeiros presentes na ocasião no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda, a súbita viragem registada nos derradeiros minutos do encontro que culminou num amargo empate de 4-4 pressagiava uma reacção mais descontrolada e violenta do público contra a equipa nacional.
Porém, contra todas essas projecções, a população angolana no geral, e os espectadores presentes no Estádio em particular, manifestaram claramente a sua decepção mas sem revelar nenhuma atitude hostil contra os pupilos do técnico português Manuel José.
Com efeito, a opinião dominante no momento foi que a equipa angolana tinha quase tudo para assegurar uma vitória folgada sobre um poderosíssimo adversário da estatura do Mali que conseguiu "domesticar" até praticamente ao 80º minuto da partida com uma quasi-goleada de 4-0.
"Confesso que os adeptos angolanos surpreenderam-me pela positiva.
O que aconteceu neste jogo, se fosse no meu país, significava um inferno para os jogadores da selecção que até nem teriam como sair do Estádio", confiou à PANA um jornalista oeste-africano que pediu o anonimato.
Vários outros profissionais da informação contactados pela PANA no local subscreveram também essa mesma percepção fundando-se na experiência vivida por muitos países africanos em que os adeptos estão quase sempre propensos a actos de vandalismo em caso de decepção pela sua equipa nacional.
No entender de alguns adeptos ouvidos pela PANA, não há nenhuma dúvida de que o público ficou decepcionado com o resultado porque a própria prestação inicial da selecção angolana criou muita expectativa e ilusões que faziam acreditar na vitória.
"Foi realmente uma decepção e não sei se isso tem explicação.
Mas é facto consumado e temos de nos conformar com a realidade porque milagres não existem", desabafou uma estudante que integrou a claque da equipa angolana no Estádio.
A selecção angolana dominou a partida durante os primeiros 80 minutos do jogo quando controlava o adversário com um vantagem de 4-0 antes de o Mali começar a reduzir gradualmente este avanço até atingir o empate final no último minuto da partida.