PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Psicóloga considera paralímpico sul-africano Pistorius "homem destruído"
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius é um "homen destruído", depois de ter matado a sua namorada, Reeva Steenkamp, declarou a sua psicóloga, Lore Hartzenberg.
A psicóloga fez estes probnunciamentos perante o Tribunal de North Gauteng, onde decorrem as audiências para fixar a sentença de Oscar Pistorius, ilibado em setembro último da acusação de assassinato mas condenado por homicídio involuntário contra Reeva Steenkamp, sua namorada na luxuosa residência em Pretoria (capital sul-afriana) deste último, no dia dos Namorados de ano de 2013.
Lore Hartzenberg declarou que as sessões de terapia com o réu foram sempre interrompidas por suas crises de lágrimas e pela sua incapacidade de continuar as audiências.
No entanto, o acusado afirmou ter disparado contra um ladrão atrás da porta duma casa de banho, arriscando-se assim a cumprir 15 anos de prisão, mesmo se o juiz Thokozile Masipa pode suspender a pena ou aplicar uma multa.
A segunda testemunha, um trabalhador social identificado como Mashaba Maringa, apresentou um relatório para a defesa, sugerindo que o réu fosse colocado sob um controlo correcional e condenado a 16 horas de trabalho de interesse geral por mês devido ao seu crime.
Declarou ao tribunal que o controlo correcional é "tão duro quanto qualquer pena. Não dizemos que seja preciso destruí-lo. Mas a sentença deve sim fazer do delinquente um cidadão responsável e conveniente", defendeu.
Retorquindo, o procurador Nel perguntou à defesa se tem algum pensamento para a família da falecida.
"Ainda não consideraste que as suas vidas foram destruídas?", indignou-se o magistrado considerando a proposta de Maringa "ultrajante".
Afirmou finalmente que "a sugestão, mesmo de três anos de prisão, é escandalosamente inoportuna neste assunto".
-0- PANA CU/SEG/FJG/DIM/DD 15out2014
A psicóloga fez estes probnunciamentos perante o Tribunal de North Gauteng, onde decorrem as audiências para fixar a sentença de Oscar Pistorius, ilibado em setembro último da acusação de assassinato mas condenado por homicídio involuntário contra Reeva Steenkamp, sua namorada na luxuosa residência em Pretoria (capital sul-afriana) deste último, no dia dos Namorados de ano de 2013.
Lore Hartzenberg declarou que as sessões de terapia com o réu foram sempre interrompidas por suas crises de lágrimas e pela sua incapacidade de continuar as audiências.
No entanto, o acusado afirmou ter disparado contra um ladrão atrás da porta duma casa de banho, arriscando-se assim a cumprir 15 anos de prisão, mesmo se o juiz Thokozile Masipa pode suspender a pena ou aplicar uma multa.
A segunda testemunha, um trabalhador social identificado como Mashaba Maringa, apresentou um relatório para a defesa, sugerindo que o réu fosse colocado sob um controlo correcional e condenado a 16 horas de trabalho de interesse geral por mês devido ao seu crime.
Declarou ao tribunal que o controlo correcional é "tão duro quanto qualquer pena. Não dizemos que seja preciso destruí-lo. Mas a sentença deve sim fazer do delinquente um cidadão responsável e conveniente", defendeu.
Retorquindo, o procurador Nel perguntou à defesa se tem algum pensamento para a família da falecida.
"Ainda não consideraste que as suas vidas foram destruídas?", indignou-se o magistrado considerando a proposta de Maringa "ultrajante".
Afirmou finalmente que "a sugestão, mesmo de três anos de prisão, é escandalosamente inoportuna neste assunto".
-0- PANA CU/SEG/FJG/DIM/DD 15out2014
