PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Provedor de Justiça socorre desalojados no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – O Gabinete do provedor de Justiça do Burundi anunciou, sexta-feira, ter obtido o realojamento de algumas famílias desabrigadas em Bururim, uma província recuada do sul do país, que foram brutalmente expropriadas pela administração local, oficialmente para deixar o local livre para projetos de utilidade pública.
Desde o ano passado, esses desabrigados fazem manchetes na comunicação social local na sequência das manifestações incessantes de homens, mulheres e crianças, vindos desarmados do interior do país para expressar a sua aflição perante o gabinete do provedor de Justiça em Bujumbura, a capital burundesa.
O provedor de Justiça, Mohamed Rukara, obteve igualmente o realojamento, na mesma região do sul do Burundi, de 34 outras famílias repatriadas que estavam « sem endereços nem referências» conhecidos por terem nascido no exílio na Tânzania, nos anos 1970.
A instituição de provedor de Justiça é ainda nova no Burundi mas tem dado provas de um dinamismo sem precedente que o torna cada vez mais popular no país.
Nem sempre porém o carismático provedor de Justiça tem tarefa fácil e, ultimamente, assustou a opinião pública com denúncias de um alegado plano de pessoas «corruptas» para o eliminar fisicamente por ter perturbado certos interesses.
A sua segurança foi consideravelmente reforçada e o provedor voltou a marcar pontos ao defender tão bem os direitos lesados tanto dos fracos como dos poderosos.
-0- PANA FB/TBM/DIM/IZ 08set2012
Desde o ano passado, esses desabrigados fazem manchetes na comunicação social local na sequência das manifestações incessantes de homens, mulheres e crianças, vindos desarmados do interior do país para expressar a sua aflição perante o gabinete do provedor de Justiça em Bujumbura, a capital burundesa.
O provedor de Justiça, Mohamed Rukara, obteve igualmente o realojamento, na mesma região do sul do Burundi, de 34 outras famílias repatriadas que estavam « sem endereços nem referências» conhecidos por terem nascido no exílio na Tânzania, nos anos 1970.
A instituição de provedor de Justiça é ainda nova no Burundi mas tem dado provas de um dinamismo sem precedente que o torna cada vez mais popular no país.
Nem sempre porém o carismático provedor de Justiça tem tarefa fácil e, ultimamente, assustou a opinião pública com denúncias de um alegado plano de pessoas «corruptas» para o eliminar fisicamente por ter perturbado certos interesses.
A sua segurança foi consideravelmente reforçada e o provedor voltou a marcar pontos ao defender tão bem os direitos lesados tanto dos fracos como dos poderosos.
-0- PANA FB/TBM/DIM/IZ 08set2012