PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Protagonistas da crise mauritana voltam a Dakar para concertação
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- Os protagonistas da crise política institucional na Mauritânia foram chamados a deslocar-se novamente a Dakar, o mais cedo possível, para uma nova concertação, anunciou o Comité de Acompanhamento para a Aplicação do Acordo-Quadro de Dakar (CAAAQD), num comunicado transmitido sexta-feira à PANA.
A nota foi divulgada no termo de uma reunião de avaliação realizada na véspera, em Nouakchott, por inciciativa da mediação senegalesa, apoiada pelo Grupo de Contacto Internacional sobre a Mauritânia (GCIM).
Segundo o documento, o encontro constatou "posições divergentes expressas pelos protagonistas da crise sobre um aspecto importante da aplicação do Acordo-Quadro de Dakar (AQD), precisamente o estatuto do Alto Conselho do Estado (ACE), Junta militar autora do golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008, e os meios de garantir a segurança.
A reunião convocada com urgência na capital senegalesa permitirá consultas entre a mediação, o GCIM e os plenipotenciários dos três pólos em conflito, designadamente o ACE; as Forças Nacionais para a Defesa da Democracia (FNDD), favoráveis ao Presidente derrubado Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi; e a coligação do Reencontro das Forças Democráticas (RFD), com vista a aproximar as suas posições.
O encontro realizar-se-á ao mesmo tempo que uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CPS/UA) sobre o mesmo assunto.
O CAAAQD concorda com a libertação dos detidos, com o acordo sobre a designação do primeiro-ministro e com a formação do Governo, e insta os protagonistas a menterem vivas as esperanças suscitadas a nível de todas as camadas da população pelo Acordo-Quadro de Dakar.
Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, Presidente derrubado pelo golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008, exige a dissolução do ACE antes da sua demissão.
O Acordo-Quadro de Dakar, assinado a 2 de Junho corrente graças a uma mediação do Presidente senegalês Abdoulaye Wade, apoiado pelo GCIM e por outros parceiros internacionais, adiou para 18 de Julho próximo um escrutínio presidencial inicialmente fixado, pela Junta militar, para 6 de Junho corrente.
Além destas eleições adiadas para 18 de Julho próximo, o acordo de Dakar prevê a formação dum Governo Transitório de União Nacional (GTUN) e duma Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) consensual.
A nota foi divulgada no termo de uma reunião de avaliação realizada na véspera, em Nouakchott, por inciciativa da mediação senegalesa, apoiada pelo Grupo de Contacto Internacional sobre a Mauritânia (GCIM).
Segundo o documento, o encontro constatou "posições divergentes expressas pelos protagonistas da crise sobre um aspecto importante da aplicação do Acordo-Quadro de Dakar (AQD), precisamente o estatuto do Alto Conselho do Estado (ACE), Junta militar autora do golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008, e os meios de garantir a segurança.
A reunião convocada com urgência na capital senegalesa permitirá consultas entre a mediação, o GCIM e os plenipotenciários dos três pólos em conflito, designadamente o ACE; as Forças Nacionais para a Defesa da Democracia (FNDD), favoráveis ao Presidente derrubado Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi; e a coligação do Reencontro das Forças Democráticas (RFD), com vista a aproximar as suas posições.
O encontro realizar-se-á ao mesmo tempo que uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CPS/UA) sobre o mesmo assunto.
O CAAAQD concorda com a libertação dos detidos, com o acordo sobre a designação do primeiro-ministro e com a formação do Governo, e insta os protagonistas a menterem vivas as esperanças suscitadas a nível de todas as camadas da população pelo Acordo-Quadro de Dakar.
Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, Presidente derrubado pelo golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008, exige a dissolução do ACE antes da sua demissão.
O Acordo-Quadro de Dakar, assinado a 2 de Junho corrente graças a uma mediação do Presidente senegalês Abdoulaye Wade, apoiado pelo GCIM e por outros parceiros internacionais, adiou para 18 de Julho próximo um escrutínio presidencial inicialmente fixado, pela Junta militar, para 6 de Junho corrente.
Além destas eleições adiadas para 18 de Julho próximo, o acordo de Dakar prevê a formação dum Governo Transitório de União Nacional (GTUN) e duma Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) consensual.