PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Prospeção de hidrocarbonetos em Rovuma volta à normalidade em Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) - A prospeção de hidrocarbonetos em “Tuberão Tigre”, na Área1, concedida à multinacional norte-americana Anadarko, na bacia moçambicana do Rovuma, voltou à normalidade, depois do incidente de 10 de maio em curso com o derrame da lama oleosa.
O incidente foi provocado pela desproporção de pressão entre a lama que se usa em trabalhos de perfuração de furos e a de uma zona de gás natural, sendo que a pressão da lama era menor, o que permitiu a remoção desta para a superfície, onde foi drenada dentro dos limites de proteção de riscos previstos no plano de prospeção.
O diretor provincial dos Recursos Minerais e Energia de Cabo Delgado (norte de Mocambique), Ramiro Nguiraze, que há dias sobrevoou a região do furo “Tuberão Tigre” da Área1, localizado a 46 quilómetros da vila de Mocimboa da Praia, explicou ao “Diário de Moçambique” que a lama circundante é composta por 53 porcento de uma substância com característica oleosa, 17 porcento de água e o resto de componentes sólidos.
A referida lama, considerada de baixo nível de toxidade ambiental, tem como funções a proteção de todo o sistema de perfuração, nomeadamente o arrefecimento da broca, estabilização das paredes do furo, afastamento de possibilidade de penetração do gás e transporte de detritos desintegrados do fundo do mar para a superfície.
Na circunstância, segundo Nguiraze, foram expelidos através de um tubo apropriado para desvio de segurança, mais de 29 mil litros de lama misturada com gás natural sem ter provocado prejuízos ambientais.
“Aconteceu que em atividade de perfuração, atingiu-se uma camada com gás natural com uma pressão superior à da lama circundante, daí que o gás começou a afluir para cima e para se evitar o pior sobre a plataforma, foram fechadas as válvulas, e a lama misturada com gás foi despejada ao mar através de um mecanismo apropriado para libertação de materiais perigosos para a vida dos operários envolvidos na prospeção”, referiu Nguiraze.
Assegurou que a lama expelida afetou momentaneamente um raio de cerca de 30 metros e que os componentes sedimentares desintegraram-se da água para junto da profundidade do mar, não tendo por isso representado um perigo para a vida animal marinha, principalmente o peixe.
O responsável sublinhou que não há motivos para alarme, pois, depois do incidente, tudo voltou à normalidade, exemplificando que o trabalho de perfuração no “Tuberão Tigre” na Area1 da Anadarko está a prosseguir, acontecendo o mesmo em relação ao furo da companhia italiana ENI na Área4.
-0- PANA AIM/FF/IZ 25maio2014
O incidente foi provocado pela desproporção de pressão entre a lama que se usa em trabalhos de perfuração de furos e a de uma zona de gás natural, sendo que a pressão da lama era menor, o que permitiu a remoção desta para a superfície, onde foi drenada dentro dos limites de proteção de riscos previstos no plano de prospeção.
O diretor provincial dos Recursos Minerais e Energia de Cabo Delgado (norte de Mocambique), Ramiro Nguiraze, que há dias sobrevoou a região do furo “Tuberão Tigre” da Área1, localizado a 46 quilómetros da vila de Mocimboa da Praia, explicou ao “Diário de Moçambique” que a lama circundante é composta por 53 porcento de uma substância com característica oleosa, 17 porcento de água e o resto de componentes sólidos.
A referida lama, considerada de baixo nível de toxidade ambiental, tem como funções a proteção de todo o sistema de perfuração, nomeadamente o arrefecimento da broca, estabilização das paredes do furo, afastamento de possibilidade de penetração do gás e transporte de detritos desintegrados do fundo do mar para a superfície.
Na circunstância, segundo Nguiraze, foram expelidos através de um tubo apropriado para desvio de segurança, mais de 29 mil litros de lama misturada com gás natural sem ter provocado prejuízos ambientais.
“Aconteceu que em atividade de perfuração, atingiu-se uma camada com gás natural com uma pressão superior à da lama circundante, daí que o gás começou a afluir para cima e para se evitar o pior sobre a plataforma, foram fechadas as válvulas, e a lama misturada com gás foi despejada ao mar através de um mecanismo apropriado para libertação de materiais perigosos para a vida dos operários envolvidos na prospeção”, referiu Nguiraze.
Assegurou que a lama expelida afetou momentaneamente um raio de cerca de 30 metros e que os componentes sedimentares desintegraram-se da água para junto da profundidade do mar, não tendo por isso representado um perigo para a vida animal marinha, principalmente o peixe.
O responsável sublinhou que não há motivos para alarme, pois, depois do incidente, tudo voltou à normalidade, exemplificando que o trabalho de perfuração no “Tuberão Tigre” na Area1 da Anadarko está a prosseguir, acontecendo o mesmo em relação ao furo da companhia italiana ENI na Área4.
-0- PANA AIM/FF/IZ 25maio2014