PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Proposta de Kadafi sobre emigração ilegal em estudo
Tripoli- Líbia (PANA) -- Os países das duas margens do Mediterrâneo decidiram submeter a um estudo sério e aprofundado a iniciativa do líder líbio, Muamar Kadafi, anunciada em Roma em finais de Agosto último com vista à resolução do fenómeno da emigração clandestina, soube a PANA na capital líbia de fonte oficial.
Esta decisão desvenda a importância da iniciativa do líder líbio e os seus efeitos político, económico e social após o aparente fracasso das políticas da União Europeia (UE) para impedir o fluxo migratório através da consolidação das disposições de segurança, tanto no mar como na terra, e as tentativas de fixar os emigrantes nos seus países através da criação de projetos inconsistentes.
A proposta líbia é séria e merece um estudo aprofundado para alcançar um quadro consensual e eficaz para resolver o fenómeno da emigração clandestina de maneira a preservar os interesses de todas partes e apoiar as capacidades dos nossos países a encontrar soluções para a emigração clandestina e desorganizada, indicou uma fonte no Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros numa declaração divulgada este fim-de- semana pela agência de notícias Tunis Afrique Presse (TAP).
Kadafi pediu, durante a sua visita a Roma segunda-feira última para comemorar o Dia de Amizade Líbio-Italiano, à União Europeia (UE) para conceder anualmente cinco biliões de euros à Líbia para cessar definitivamente a emigração clandestina em direção da Europa.
O líder líbio declarou, durante a cerimónia assistida pelo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que a emigração clandestina em direção da Europa "provém de todos os países africanos" e afirmou que a cessação deste fenómeno "exige um trabalho titânico", sublinhando que a Líbia "não pode sozinha e sem apoio servir de guarda da Europa".
Segundo a fonte tunisina, o levantamento desta questão se deve à importância de que ela reveste e à sua sensibilidade para os países das duas margens Norte e Sul do Mediterrâneo e considerando os grandes meios materiais que exigem a abordagem desta questão.
A mesma fonte indicou que a Tunísia já estudou esta questão que a interessa no primeiro plano a nível bilateral, nomeadamente com as partes italiana e francesa, no quadro dum acordo de parceria com a UE.
Por seu lado, a UE exprimiu a sua disponibilidade de realizar negociações com a Líbia sobre a forma de reduzir o fenómeno da emigração clandestina para a Europa.
O porta-voz da Comissão da UE declarou esta semana à imprensa que existem numerosas oportunidades de cooperação com a Líbia sobre todas as questões ligadas à emigração.
Por outro lado, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwell, afirmou que o pedido da Líbia deve ser analisado num quadro bilateral.
O chefe da diplomacia alemã indicou, após encontros com o seu homólogo maltês Tonio Borge, que se trata dum "pedido dum país importante e vamos estudá-lo".
Malta apoiou o pedido do líder líbio para este financiamento com vista a impedir o fluxo da emigração clandestina em direção aos países da UE a partir da margem sul do Mediterrâneo.
Esta decisão desvenda a importância da iniciativa do líder líbio e os seus efeitos político, económico e social após o aparente fracasso das políticas da União Europeia (UE) para impedir o fluxo migratório através da consolidação das disposições de segurança, tanto no mar como na terra, e as tentativas de fixar os emigrantes nos seus países através da criação de projetos inconsistentes.
A proposta líbia é séria e merece um estudo aprofundado para alcançar um quadro consensual e eficaz para resolver o fenómeno da emigração clandestina de maneira a preservar os interesses de todas partes e apoiar as capacidades dos nossos países a encontrar soluções para a emigração clandestina e desorganizada, indicou uma fonte no Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros numa declaração divulgada este fim-de- semana pela agência de notícias Tunis Afrique Presse (TAP).
Kadafi pediu, durante a sua visita a Roma segunda-feira última para comemorar o Dia de Amizade Líbio-Italiano, à União Europeia (UE) para conceder anualmente cinco biliões de euros à Líbia para cessar definitivamente a emigração clandestina em direção da Europa.
O líder líbio declarou, durante a cerimónia assistida pelo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que a emigração clandestina em direção da Europa "provém de todos os países africanos" e afirmou que a cessação deste fenómeno "exige um trabalho titânico", sublinhando que a Líbia "não pode sozinha e sem apoio servir de guarda da Europa".
Segundo a fonte tunisina, o levantamento desta questão se deve à importância de que ela reveste e à sua sensibilidade para os países das duas margens Norte e Sul do Mediterrâneo e considerando os grandes meios materiais que exigem a abordagem desta questão.
A mesma fonte indicou que a Tunísia já estudou esta questão que a interessa no primeiro plano a nível bilateral, nomeadamente com as partes italiana e francesa, no quadro dum acordo de parceria com a UE.
Por seu lado, a UE exprimiu a sua disponibilidade de realizar negociações com a Líbia sobre a forma de reduzir o fenómeno da emigração clandestina para a Europa.
O porta-voz da Comissão da UE declarou esta semana à imprensa que existem numerosas oportunidades de cooperação com a Líbia sobre todas as questões ligadas à emigração.
Por outro lado, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwell, afirmou que o pedido da Líbia deve ser analisado num quadro bilateral.
O chefe da diplomacia alemã indicou, após encontros com o seu homólogo maltês Tonio Borge, que se trata dum "pedido dum país importante e vamos estudá-lo".
Malta apoiou o pedido do líder líbio para este financiamento com vista a impedir o fluxo da emigração clandestina em direção aos países da UE a partir da margem sul do Mediterrâneo.